5 de junho de 2015

O pingo no "i"

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Antigamente conhecia-se apenas o grau, assim um grau equivaleria ao número 1 ou a letra A, dois graus o número 2, letra B e assim em diante. Se fizer os números e as letras em graus, visualiza-se perfeitamente. Porém ao chegar no I e no J, faltará um grau, assim colocou-se um grau em cima da letra.

Não existe nada que determine que o "i" tem ponto, e não "bolinha". Trata-se apenas de uma convenção milenar, que resultou no design da letra. Vais ter de convencer os jovens, mostrando-lhes que a tradição preferiu esta forma porque ela evita confusão entre estas duas letras e as demais; no entanto, desiste de encontrar aquele "documento específico", porque não existe legislação sobre a forma das letras. Cada um pode traçá-las como quiser, desde que sejam reconhecidas pelos leitores.

Para se diferenciar do "u". Segundo Duarte (2003, pág. 49), o pingo no "i" foi instituído para diferenciar a sequência de dois "i" (o "ii", muito frequente em latim) do "u" minúsculo, com o qual ela se confundia muito no alfabeto gótico adaptado muito em voga no final da Idade Média. Na verdade, o til, o apóstrofo e vários outros sinais foram propostos para evitar a confusão entre "ii" e "u" até que se definisse, no século XVI, pelo acréscimo de um ponto à vogal "i". A partir de então, passamos a pôr os pingos nos "i" e a colaborar para o sucesso da Grafologia, uma técnica de reputação muito controvertida que parte do pressuposto de que há uma relação direta entre grafia e personalidade.

A ausência do pingo sobre o "i", por exemplo, é interpretada como sinal de "distração" ou de "mente ausente" nos exames grafológicos tradicionais. Por outro lado, os que colocamos o pingo muito acima do "i" - sim, faço parte desta confraria - somos considerados "imaginativos". E se você é daqueles que fazem o pingo como um círculo, de duas uma: ou você tem uma "personalidade artística" (seja lá o que isso signifique...), ou é muito afetado e pretensioso. Será?

Para saber mais:

DUARTE, M. O guia dos curiosos: língua portuguesa. São Paulo: Editora Panda, 2003

A história do pingo do j é bem interessante. Ocorre que a consoante j e a vogal i têm a mesma origem no latim (assim como u e v, que vemos em FORVM). Prova disso é, por exemplo, a inscrição INRI da cruz de Cristo, que significa "J"esus de Nazaré Rei dos "J"udeus. Podemos notar também que algumas palavras revelam na sua etimologia esse parentesco, como major/maior, pejorativo/pior (pejor>peior>pior). Ocorre que nos casos em que o som vocálico em i começava a ser pronunciado como som consonantal (mais ou menos como o y em espanhol) ganhou nova grafia: j, mantendo-se o "pinguinho" para lembrar a origem.

Na língua turca, existe i com pingo e i sem pingo, que são letras absolutamente diferentes.
Claro, olhei e vi que é possível usar algo que se parece com essa letra em transcrições fonéticas.
Mas se alguém vier dizer que não se usa mais pingo no j, não seria uma invenção contrária à nossa realidade moderna? Se vamos voltar ao passado, que tal usarmos a maneira dos latinos? Escrevendo só com maiúsculas (que não têm pontos no i e no j), separando as palavras com ponto intermédio...e claro j e u não existiam para eles: i e v eram ao mesmo tempo duas letras: uma vogal e uma consoante. Não precisaríamos mais de pontos sobre letra alguma. Nem de acentos, já que acentos não eram usados no latim clássico, só no latim cultural pós-Império Romano.

Portanto, é necessário usar a abordagem certa. "Não existe mais" é frase muito peremptória para se usar em algo que consiste numa tradição linguística de uso corrente. Posso ter me exaltado muito, mas a ideia para mim não faz sentido. E algo assim é muito inútil num país em que as pessoas precisam aprender coisas mais importantes e necessárias para a vida.

31 de julho de 2014

Significado dos Emoticons

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Você é uma das pessoas que vive perguntando aos amigos “O que isso quer dizer?” quando ele faz um “emoticon” diferente? Seus problemas acabaram!
 
Emoticon é uma forma de comunicação paralinguística, um emoticon, palavra derivada da junção dos seguintes termos em inglês: emotion (emoção) + icon (ícone) (em alguns casos chamado smiley)

História
O primeiro registro do uso de caracteres de texto para representar, lateralmente, uma expressão facial, ocorreu no jornal New York Herald Tribune, em 10 de Março de 1953, página 20, colunas 4-6. Tratou-se de uma propaganda do filme Lili, estrelado por Leslie Caron. Esta foi a seqüencia: Original em Inglês Tradução.
Today
You’ll laugh : )
You’ll cry : ( yes
You’ll love S2 (heart-shaped face)
_Lili_
Hoje
Você vai rir : )
Você vai chorar : ( sim
Você vai amar S2 (formato de coração)
_Lili_
São o tipo mais comum, em sua maioria derivados do Smiley. Podem aparecer com ou sem nariz, : ) ou :- ) , e com olhos como bolinhas ou tracinhos, : ) ou =). Por motivos de clareza, a tabela mostra só os do primeiro tipo (com olhos de bolinha, sem nariz).
: ) =) =] sorrindo
¬¬ entediado (aff…)
; ) ;] piscadela (piscada)
: D =D sorriso grande ou risada
:] =] sorriso simples, ou sem-graça.
x) xD x] rindo com os olhos fechados (ou envergonhado). (Esta forma foi tirada dos animes, sendo uma marca registrada de Otakus).
xB XB rindo com os dentes para fora, cara de deboche.
:B =B dentes para fora, cara de deboche ou de sorriso infantil
^^ sobrancelha levantada, saliente
o-o usando óculos
: ( =( =[ triste
:'( :,( chorando
=~ :~ lágrimas (geralmente de emoção) ou comumente usado como assovio
:/ :\ =/ =\ =| indeciso, sem emoção, emoção indefinida
: | =| incerto
: P =P de língua para fora, expressando sarcasmo ou debochando
:# >=[ raiva
:O =O surpreso
:S =S confuso
: x =X "Eu não deveria ter dito isso", segredo
:* =* beijinho
B) 8 ) com óculos escuros
:^) nariz grande ou nariz pontudo
:o) :O) nariz de palhaço
O:) santo ou "não fiz nada"
>:) }:) }:] diabólico (com chifres)
5:) topete
:(|) cara de macaco
:@~ =@~ Grito de felicidade (geralmente) com baba
:7) Sorriso Narigudo
ó:) Formando (de beca)
=T :T :I =I Decepcionado/Desapontado
:> Sorriso moleque
<) <D Sorriso tranquilo
:$ =$ Vergonha, envergonhado
:(#) Com aparelho ortodôntico
:9 Delicioso,comida deliciosa
Orientais
No Brasil, são em maioria influência dos animes e mangás. Podem ter como boca um underline (^_^), um ponto (^.^), um traço (^-^) ou nada (^^).
^_^ ^.^ ^^ ^-^ sorriso {fofinho}, feliz
*_* *.* *-* *O* olhinhos brilhando
*¬* °¬° olhinhos brilhando e babando
+_+ X__x x__X xx x.x xX Xx X_X x-x x_x chocado ou triste
u_u u.u ‘uu olhos fechados (“tsc tsc”,no estilo “explicativo” ou “pouco nervoso” (Humf))
O_O OO O.O assustado (“hein?”)
o.o o_O O_o oO Oo Ôo oÔ o.o O.o o.O oo o_o estranhando algo
Ò_Ó ò_Ó òÓ Òó òó ÒÓ cara de bravo
@_@ @-@ @.@ muito confuso ou olhos bem atentos, mas de alguma também muito surpreso
¬¬ ¬¬” ¬_¬ “olhar de lado”, Aff, Aff com gota de suor (extraído de animes, marca de otakus, mesmo significado de aff, só para dar mais efeito…)
>_< >< >.< dor ou rejeição
T_T T.T chorando, entediado
TT__TT chorando muito, muito entediado
xD XD xP XP rindo de forma tímida, rindo mostrando a língua
8D alegria, sorrindo com olhos arregalados
\o/ \o\ /o/ mais alegria, com as barras representando bracinhos para cima e para os lados
d-_-b Ouvindo música calma (chillout) com fones de ouvido
o/ \o [dando tchau], levantando a mão
\o/ “lol”, pulinhos de comemoração, levantando as mãos, esse emoticon simboliza a parte superior do corpo de um indivíduo no estilo boneco palito, onde as barras representam os braços que estão levantados sobre a cabeça, e os caracteres “O”, “o” ou “0″ representam a cabeça. Pode ser utilizado também suas variações:
* \O/
* \0/
* \@/
* \o\ (braços para esquerda)
* /o/ (braços para direita)
* |o| (braços para cima esticados)
* /o\ (braços para baixo, comemoração frustrada)

OBS: “lol” também é uma sigla em inglês para “Laughing Out Loud” que significa “Rindo Alto” ou “Dando Gargalhadas”, representa algo como “Huahuahuaheuhauehae”
\o\ |o| /o/ dancinha de comemoração
-_- -_-’ -.- -.-’ Indignação
./. _|_ dedo do meio
.(. _(_ “banana” (ofensivo)
<3 K3 S2, s2 (L) símbolo de amor (coração)
#.# ¬*¬ desistência, “olhar de lado” indiano
\m/ \,,/ mãos “heavy metal”, rock

Fonte: Uhull

23 de dezembro de 2013

Tem cocaína na Coca-Cola?

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Não há nada que se compare com o frescor gaseificado e cheio de açúcar que acompanha um copo de Coca-Cola. Mas você sabia que o refrigerante, apropriadamente conhecido como “Coca”, dava um barato ainda maior no passado? Até 1903, a bebida mundialmente famosa continha uma quantidade significativa de cocaína.
Embora a empresa negue oficialmente a presença de cocaína em qualquer um de seus produtos – tanto no passado quanto no presente -, existem diversas evidências históricas que sugerem que a receita original da Coca-Cola realmente possuía cocaína em sua fórmula.


A Coca-Cola foi criada em 1886 pelo farmacêutico John Pemberton, que morava em Atlanta, nos Estados Unidos, berço da bebida. Pemberton criou o refrigerante baseando-se em um refresco francês muito popular na época, o vinho de coca, produzido a partir da mistura entre o extrato da folha de coca com o vinho Bordeaux.
Para evitar toda a dor de cabeça que se tem ao lidar com as regras de venda de bebidas, o farmacêutico resolveu misturar o extrato da folha de coca com uma calda de açúcar em vez do vinho. Ele também acrescentou o extrato de noz-de-cola, dando à Coca-Cola a segunda metade de seu nome, bem como uma sacudida extra de cafeína.



Enquanto a ideia de bebidas com cocaína em sua composição pode parecer absurda aos leitores de hoje em dia, estes produtos eram bastante comuns no final do século 19. De fato, a cocaína era legal nos Estados Unidos até 1914 - época em que a substância tinha uma variedade (por vezes questionáveis​​) de usos médicos. Acreditava-se que cocaína em pó, pílulas e tônicos de cocaína tinham o poder de curar uma diversidade de doenças, desde dores de cabeça e fadiga a constipação, náusea, asma e impotência.
No entanto, alguns anos mais tarde – em especial, em 1903 – a maré da opinião pública se voltou contra a droga amplamente usada e abusada, levando o então gerente da Coca-Cola, Asa Griggs Candler, a remover quase todo o percentual de cocaína utilizada nas bebidas da empresa. Porém, a Coca-Cola não se tornaria completamente livre da cocaína até 1929, quando os cientistas aperfeiçoaram o processo de remoção de todos os elementos psicoativos do extrato da folha de coca.

 

Apesar de a receita moderna da bebida ser um segredo da empresa altamente valorizado e guardado a sete chaves, há razão para se acreditar que a bebida ainda contenha o mesmo extrato de folha de coca não narcótico de 1929. Segundo o jornal estadunidense “The New York Times”, a Companhia Coca-Cola continuou importando folhas de coca do Peru e da Bolívia até pelo menos o final da década de 1980.

12 de dezembro de 2013

Como ter grandes ideias com mais frequência

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Você provavelmente teria evitado muitos problemas se ideias geniais tivessem surgido na hora certa (e não dias depois de você ter optado por uma solução não tão fantástica). Felizmente, a ciência pode lhe ajudar a aumentar sua cota de ideias – e, quem sabe, evitar algumas dores de cabeça daqui para frente.
Em primeiro lugar, é importante dizer que aquela história de que “o hemisfério esquerdo do cérebro é mais analítico e o direito, mais criativo” não é bem verdade: as três principais áreas responsáveis pela criatividade se encontram nos dois hemisférios.


Na década de 1960, cientistas analisaram pacientes que tiveram a ligação entre os hemisférios cerebrais (chamada “corpo caloso”) cortada e viram como cada um funcionava isoladamente. Sem comunicação direta, eles passavam a impressão de que as tarefas de análise e criatividade estavam separadas, dando origem ao mito que persiste desde então.

A trindade das ideias

As três principais áreas responsáveis pelo pensamento criativo são a “rede de atenção”, a “rede de imaginação” e a “rede de atenção flexível”. Trabalhando em conjunto, elas nos ajudam a coletar informações, encontrar vínculos e analisar o resultado final.
A primeira delas está por trás da nossa capacidade de focar em uma atividade ou elemento (seja ele um problema ou um discurso, por exemplo); a segunda cuida da nossa capacidade de imaginar situações futuras, recordar coisas que já ocorreram e construir outros tipos de imagens mentais; e a terceira, está ligada a nossa capacidade de monitorar o ambiente ao nosso redor (e em nossa mente) e de decidir qual das outras duas áreas deve permanecer mais ativa em cada situação.

Fábrica de ideias

James Webb Young, autor do livro A Technique for Producing Ideas (“Uma Técnica para Produzir Ideias”), ressalta que o entendimento sobre o processo de geração de ideias “exige um árduo trabalho intelectual, por isso nem todos que o aceitam o utilizam”.
Ele resume esse processo (fácil de explicar, mas difícil de absorver) em dois componentes centrais: as ideias (que seriam, nada mais, nada menos, que novas combinações de antigos elementos), e a capacidade de enxergar relações nem sempre claras entre elementos.
Para facilitar as coisas, o primeiro passo é criar um inventário mental com diversos elementos (palavras, sons, cores, expressões faciais, texturas, sabores etc).

O segundo é tomar consciência dos problemas que precisamos resolver para, em seguida, parar de pensar neles – algo que parece contraditório à primeira vista, mas que permite que o subconsciente encontre ou estabeleça conexões entre os elementos.
Se você puder relaxar enquanto isso, melhor ainda, pois as chances de sua mente trabalhar de forma criativa serão maiores. Isso exige uma boa dose de confiança e treinamento.
Por fim, é chegada a hora de analisar as ideias resultantes. “Não cometa o erro de proteger demais sua[s] ideia[s] nessa fase”, aconselha Young. “Submeta-a[s] a uma crítica sábia”.
Assim, você não apenas consegue deixar de lado ideias que não são proveitosas, mas também pode descobrir ainda mais conexões e, quem sabe, “polir” ideias que não eram aproveitáveis no início.
Como todo treinamento, os desafios devem lhe ajudar a se fortalecer, e a cada superação a criatividade estará mais forte e mais propensa a se manifestar em boa hora.
Em tempo: não tenha medo das ideias “ruins”, pois elas são indício de que sua mente está trabalhando, e no meio delas (quase) sempre há alguma que merece ser colocada em prática.

 Fonte: Hypescience.com

23 de novembro de 2013

Qual são cidades mais antigas do mundo?

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Acredita-se que a cidade mais antiga do mundo que ainda existe seja Jericó, na Palestina (Oriente Médio), perto do Rio Jordão. Fundada há cerca de 8.000 anos, tinha entre 2.000 e 6.000 habitantes na Antiguidade. Hoje, possui mais de 20 mil. Elas resistiram ao tempo, às guerras e às invasões – e estão mais inteiras que muita capital por aí. Conheça os municípios habitados mais velhos de que se tem notícia.

Queda de Jericó

CARACTERÍSTICAS - No passado, as primeiras cidades eram cercadas por muralhas de rochas ou madeira, que protegiam a população dos invasores. Existia um líder, tipo de rei ou juiz, e uma construção principal que abrigava o governo. Em geral, contavam com um ou vários templos religiosos, praças e mercados. Ao redor dos muros, tinha área para agricultura e pecuária. Costumavam buscar água no rio mais próximo. Com o passar dos séculos, as cidades evoluíram muito. Hoje, grande parte possui tecnologia moderna, água encanada e eletricidade.

10. BEIRUTE (Líbano) - A terra tremeu
Primeiras ocupações: 3000 a.C.
Sofreu terremotos no século 6 e caiu no poder dos árabes no século seguinte. Durante as Cruzadas, foi disputada por cristãos e muçulmanos e, depois de um período de domínio turco e egípcio, absorvida pelo Império Otomano. Tornou-se capital do Líbano em 1946 e foi considerada, por algumas décadas, a “Paris do Oriente” pelo seu desenvolvimento urbano e cultural. Mas isso só até a Guerra Civil do país, em 1975.
9. ARGOS (Grécia) - Isto (não) é Esparta
Primeiras ocupações: Entre 3200 e 3000 a.C.
É o município mais antigo ainda habitado da Grécia e, entre 1600 e 1050 a.C., bombou como um dos maiores centros comerciais. Depois do século 6 a.C., viu seu prestígio diminuir, ofuscada por Esparta. Na época medieval, a cidade foi conquistada pelos cruzados, venezianos e otomanos. Com a Guerra da Independência Grega (1821-1829), retomou seu território.
8. SÍDON (Líbano) -  Vizinha do Exorcismo
Primeiras ocupações: Entre 4000 e 3000 a.C.
É diversas vezes citada no Novo e no Velho Testamento. Segundo o Evangelho de Marcos, Jesus teria expulsado o demônio do corpo de uma mulher perto de Sídon. A cidade também sofreu saques durante as Cruzadas, até que foi destruída pelos sarracenos, em 1249. Pouco tempo depois, em 1260, foi atacada pelos mongóis. As muralhas danificadas ainda podem ser vistas por quem vai até a cidade.
7. PLOVDIV (Bulgária) - Vovó da Europa
Primeiras ocupações: Entre 4000 e 3000 a.C.
Considerada a cidade europeia mais antiga a ser habitada, ela era chamada de Philippopolis, batismo que veio ao ser conquistada por Filipe II da Macedônia, por volta de 341 a.C. Durante a Idade Média, mudou de “dono” diversas vezes. Depois da Segunda Guerra, o comunismo foi instituído no país e a cidade virou foco de grupos democráticos, que derrubaram o regime em 1989.
6. GAZIANTEP (Turquia) - Fortaleza Vencida
Primeiras ocupações: Cerca de 3500 a.C.
Pode ter tido assentamentos ainda em 4000 a.C., segundo escavações recentes. Foi uma importante fortaleza durante a Idade Média, mas sofreu várias invasões. Em 1183, foi dominada pelos turcos e por outros povos, até virar parte do Império Otomano. Depois da Primeira Guerra, os britânicos ficaram por lá até 1919 e os franceses até 1921. Também conhecida como Antep, a região tem uma forte produção de vinho.
5. XIAN (China) - Terra dos guerreiros
Primeiras ocupações: 4000 a.C.
Foi a capital da dinastia Qin (221-206 a.C.), que reunificou o país e lançou as bases do império chinês. Durante essa época, foi construído o famoso Mausoléu do imperador Qinshi Huangdi, que abriga os mundialmente conhecidos guerreiros de terracota. Depois do século 3, a cidade passou por bons momentos econômicos, mas sofreu devastações causadas por guerras e invasões.
4. ALEPPO (Síria) - De mão em mão
Primeiras ocupações: Entre 5000 e 4300 a.C.
Durante sua história, Aleppo sofreu ocupações de diferentes povos: assírios, gregos, persas, hititas, bizantinos, árabes, mongóis e otomanos. Saladino, então sultão do Egito, também conquistou o território, em 1183. Hoje, com a guerra civil na Síria, a cidade tem sido alvo de constantes ataques. A crise se instalou no país em 2011, quando começaram protestos contra o governo do ditador Bashar al-Assad.
3. BIBLOS (Líbano) - Point do papiro
Primeiras ocupações: 5000 a.C.
Ganhou esse nome por causa dos gregos, que compravam ali o papiro egípcio. Aos poucos, o termo “byblos” passou a significar “papiro” e deu origem a palavras como “biblioteca”. Pertenceu primeiro aos fenícios e depois foi conquistada pelos Povos do Mar, dominada pelos árabes e empossada por potências europeias na época das Cruzadas até passar ao Império Turco-Otomano, em 1516.
2. DAMASCO (Síria) - Na rabeira do Eufrates
Primeiras ocupações: Entre 9000 e 6300 a.C.
A segunda cidade mais populosa da Síria tem cerca de 1,4 milhão de habitantes e é a capital do país. Foi a partir de 1900 a.C. que a região começou a ter mais pompa de cidade. A 80 km do mar Mediterrâneo, está próxima do rio Eufrates, o que ajudou a estabelecê-la como uma das principais rotas comerciais entre Oriente e Ocidente. Atualmente, a cidade antiga possui um grande mercado, um bairro muçulmano e outro cristão, além de uma zona judaica.
1. JERICÓ (Palestina) - Museu a céu aberto
Primeiras ocupações: Entre 9600 e 9000 a.C.
É citada dezenas de vezes na Bíblia e descrita como “cidade das palmeiras”. Ao longo de sua história, Jericó foi destruída e abandonada várias vezes, mas acredita-se que seja ocupada continuamente há, pelo menos, 5 mil anos. A datação das primeiras ocupações do território foi feita a partir de descobertas arqueológicas que incluíram uma muralha de 8 m. Hoje com 20 mil habitantes e cara de vilarejo, a cidade tem ruínas espalhadas que contam histórias de vários tempos passados: dá para ver onde esteve uma igreja bizantina do século 4 e até um palácio de um sultão do século 8.

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