22 de maio de 2008

Manipulação

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18 de maio de 2008

No que creio?

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Quando se julga uma pessoa, digo acerca do seu caráter, penso que isso deve ser feito depois de realmente conhecê-la, sem que seus pré-conceitos, ou pior ainda, que pré-conceitos de terceiros venham a julgar uma pessoa quem nem mesmo você se deu a oportunidade de conhecer. Entristece-me, quando me tomam de uma forma tão pejorativa, no entanto me sinto enamorado por tais pessoas, isso por terem, apesar de seu julgamento errôneo, uma bela opinião sobre aspectos da vida que a maioria deixa de lado por seguirem aquilo o sistema os impõe. Mas eu não consigo aceitar que pessoas como essas que realmente são admiráveis, me partam o coração, por sua precipitada e de certa forma ignorante perspectiva das coisas que aparentam ser diferentes. Imagino que também o que é diferente deve ser visto, praticamente, com os olhos de uma pequena criança. Jostein Gaarder em "O Mundo de Sofia" nos leva por uma viajem maravilhosamente instigante. Submete-nos a um mundo de possibilidades surpreendentes quando você tem a coragem para subir na mais alta das montanhas e de lá ver o quão o mundo é atraente. Por vezes me sinto assim, lá alto dessa montanha a chamar as pessoas para que possam se encantar junto comigo em relação aos vários caminhos que nós encontramos na vida e suas possibilidades.
Conjecturas de vários pontos de vista são a mim dirigidos, e muitas dessas, antagônicas. Pegando um gancho em várias situações que já se puseram a minha frente para depois falar sobre minha espiritualidade. Onde trabalho há pessoas, principalmente os proprietários, que se dizem ser extremamente regidos pelos dogmas da igreja, porém não é bem o que vejo, pois aqui percebo o qual escrachado o sistema está imposto. Em uma de nossas reuniões
motivacionais tive a oportunidade de analisar a postura de várias pessoas de uma só vez. Pode parecer aqui estou fazendo o que foi feito a mim, como disse no inicio, mas faço isso para tentar me posicionar em relação à religião. Continuando a seguinte situação vivida no meu trabalho, nessa reunião estava passando um vídeo com alguns clipes musicais enquanto nos funcionários iam chegando e se acomodando. Pois bem, quando cheguei levei um choque ao ver imagens nesse naipe numa reunião do qual nem sabia o tema central, mas logo julguei que isso não é apropriado para o momento. O clipe em questão se trata de "Short Dick Man“ (clique e veja a tradução), promíscuo? Acho que é pouco. Aí vem um cidadão do meu lado e comenta - Fera esse clipe -, me vi na obrigação de lhe perguntar se sabia do que se tratava a música. Nada surpreso fiquei quando o mesmo me disse que não sabia. Assim falei o que a música propõe. Ele fica sério e depois de um momento fala para um amigo mais próximo - Essa música é para você -, e isso é só a ponta do iceberg, de uma situação todo santo dia se repete, seja no trabalho ou em qualquer outro lugar. Até mesmo a Ética, que nos foi cobrado em uma dessas reuniões tive a profunda decepção de constatar que se ausentava na postura da maioria de meus amigos de trabalho, profunda justamente por isso, profissionais fazendo e me pedindo para fazer coisas politicamente incorretas, o que dirá então religiosamente. Não quero e nem sou conivente com situações de esdrúxula categoria. Como disse antes, posso parecer fazendo justamente aquilo que fizeram à mim e nem que eu seja totalmente correto, sei que faço muita coisa errada. E olhe que já fui chato de "bobo" por me portar de maneira correta ou por deixar de aproveitar de situações que trariam algum lucro de forma ilícita. Mas a questão é que as mesmas pessoas que cometem essas situações, muitas vezes vêm a subjugar-me por opor as suas idéias retrogradas. Não que eu não os dê ouvidos, mas é por escutá-los que me oponho. Geralmente não tem uma sólida opinião do que tem a defender e defendem de forma que nem chega a tangenciar alguma razão.
Tenho amigos de vários pontos de vista sobre os mais variados assuntos, que chegam ser o oposto em certos aspectos. Eu talvez por isso eu seja assim, tenho meu ponto de vista sobre os assuntos do qual acho devo ter opinião formada. No entanto em certos assuntos a balança se encontra em equilíbrio. Mimetismo? Quem sabe. Amigos que contribuíram para que a função Rodrigo chegasse ao que é, amigos que se tornaram constantes e outros que ainda são incógnitas passaram
por minha vida. Alguns ainda tenho a felicidade tê-los por perto e outros que tenho tamanha gratidão por cruzarem o meu caminho, à esses, espero que possa ao menos ser recíproco por essa minha gratidão. Pessoas que colocaria em um grande liquidificador, não com a intenção de trucidá-los, mas sim de equilibrar tudo os aspectos de como eu acho que deveriamos nos colocar frente às situações que a vida nos apresente. André, Antonio, Evandro, Ulisses, Fernanda, Francisco, Gisleny, Janine, Marcio, Osmar, Rafael, Regina, Rosana, Sheila. Vou me limitar a esses nomes, se o seu não está aqui, não se preocupe, isso é apenas um texto qualquer e pessoas desse calibre não se restringem a essas expressões. Algumas já me decepcionaram, mas ainda assim é um fator de grande relevância em minha vida.
Essa função Rodrigo está sempre a ganhar mais elementos o que a torna única. Sendo assim toda a função Fulano é única e cabe a você escolher quais elementos farão parte dela, afinal "amigos são a família que nos permitiram escolher". Sempre tenho de refazer a derivada dessa minha função a fim de encontrar onde ela tangencia a essência desse meu ser e também a integral para descobrir a área que abranjo.
"Aquelas" que me julgaram de forma precipitada fiquem sabendo que não sou imutável, pois foi o que senti ao omitir o que sentia a meu respeito sem me dar a oportunidade de explanar minhas ideias e idéais, deixando que "outra" pessoa tomasse a sua vez para diz o que você deveria ter me dito e fazendo isso de forma sarcástica em relação ao meu sentimento. Apesar de tudo lhes a
mo. E sempre vou te amar.

Meditações sobre a Morte

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Não importa o quanto alguém diga que devemos ser otimistas, todos nós, sem excessão, teremos um mesmo trágico e mórbido fim: a Morte. Não que eu seja pessimista, na verdade sou uma pessoa bem realista. Talvez por isso penso na Morte como uma coisa normal para qualquer ser vivo (o que de fato é o que se deve pensar a respeito Dela) .Os humanos (digo humanos porque são os únicos seres vivos que pensam na Morte), em sua maioria têm medo de tocar no assunto, têm receio de pensar na Morte, acham que isso a atrai. Penso que devemos falar sobre este assunto como qualquer outro assunto. Estaríamos mais preparados se Ela viesse, saberíamos melhor como agir diante à Sua presença, sentiríamos mais seguros, mais confiantes em seguir nossas vidas.
Certa vez o Dr. Lao na pele de Apollonius de Tyana conversava com uma mulher qualquer:
-Você quer seu futuro contado?
-Você parece com Howard, meu pobre e querido falecido marido.
-Você sabe que ele não morreu.Ele simplesmente caminhoupara fora de sua vida anos atrás.
-Sim. Bem, você sabe tudo, não é? Se você conhece tão bem meu passado, vejamos se você realmente pode contar meu futuro.
-Fique sentada. Cinco centavos, por favor.
-Eu posso fazer perguntas?
-Se você desejar.
-Isso é tão excitante. Deixe me ver agora. Quando eu extrairei petróleo naqueles meus 20 acres?
-Nunca.
-Mas eu paguei uma fortuna por aquela terra.
-Você desperdiçou seu dinheiro. Próxima pergunta.
-Eu não posso te dar ouvidos.
-Você escutar se quiser.
-Você não precisa ser tão rude. Isto é apenas um jogo, afinal de contas. Certo, você homem malvado. Sabe, o que eu realmente quero saber é quando eu me casarei novamente?
-Nunca.
-Bem, que tipo de homem entrará em minha vida? Coloquemos deste modo.
-Não haverá mais nenhum homem em sua vida.
-Sério? Verdade? Para que serve minha vida se eu não for me tornar rica, não for me casar de novo, mais nenhum homem? puxa vida!
-Eu apenas vejo futuros. Eu não os avalio.
-Isso é tolice absoluta!
-O futuro sempre é tolice até que se torna passado.
-Bem, vá em frente. Faça seu trabalho. Eu o paguei. Leia meu futuro!
-Amanhã será como hoje e depois de amanhã será como foi antes de ontem. Eu vejo seus dias restantes como uma coleção tediosa de horas cheias de vaidades inúteis. Você não pensará nenhum novo pensamento e esquecerá o pouco que sabia quando era jovem. Mais velha você se tornará, mas não mais sábia. Mais dura, mas não mais dignificada. Sem filhos você está e sem filhos permanecerá. Aquela flexibilidade que você uma vez teve em sua juventude, aquela estranha simplicidade que uma vez atraiu os homens a nada durará, nem você os terá de volta.
-Você é um homem feio e mau!
-Espelhos são freqüentemente feios e maus. Quando você morrer será enterrada e será esquecida. E isso é tudo. E por todas as boas ou ruins criações ou destruições que seu poder vivo possa ter realizado, você bem que poderia nunca ter existido. Eu sinto muito, mas como você vê, é minha maldição contar a verdade absoluta.
Assim é a vida, um caminho para a morte. E se não fizermos algo de válido nela, não passaremos de um pequenino rabisco que se apagou com o tempo.

15 de maio de 2008

Eu?

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Todo homem tem direito às dúvidas. Sábios e loucos, santos e pecadores, todos cultivam as mesmas perplexidades, de onde vim, quem sou eu, para onde vou. Como se não bastassem essas dúvidas, às quais todos têm direito, eu tenho cá outro tipo de dúvida mais estúpida e cruel: a de não ser eu mesmo.

Carlos Heitor Cony, O indigitado (Objetiva)

Acho que o que procuro sempre esteve aqui, bem mais perto do que imaginei. Porém é necessário a mim mesmo me deixar em paz. Me livrar de preceitos e pré-conceitos, hábitos e costumes, vontades e desejos, alegrias e felicidades, tristezas e angústias, eu e mim, tu e você, bem e bom, mal e mau, exatidões e certezas, objeções e dúvidas, sinônimos e igualdades, antônimos e opostos. Inexorável e frágil caráter.

13 de maio de 2008

Chamar-me-ão

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Chamar-me-ão de "Otário". Talvez o seja, pois intrinsecamente, isso venha a ser um dos adjetivos inerentes a um indivíduo de tal característica, irrepreensível. Explano também que, através da minha ótica, ascendo outorgada virtude. Desmensurável ignorante vossa mercê tornar-se-á. Mantendo vedada a massa cefálica que lhe proveria tamanha cognição. No entanto, preferes subtrair quando de fato deveriamo-nos somar. Vossas vidas, efêmeras, frágeis, tolas, energúmenas. Todavia, existirão as vidas antagônicas a tudo isso.
Chamar-me-ão de "Esquizofrênico". Assim o serei. Não que me esquivo da realidade, mas por às vezes, ingenuamente tentar elucidar seres do quão aquém está acerca de nós mesmos. Por tentar fazer das pessoas uma sínfise de ideais harmoniosos. Entristecem-me saber que pessoas ainda percam seu precioso tempo a estereotipar outros que nem ao menos conhecem. Taxado fui por pessoas que ao me conhecerem se surpreenderam por perceberem os seus pré-conceitos. Conceitos são bons, mas é preciso saber criá-los. Incrédulo à capacidade das pessoas não sou. Alguns têm uma aptidão bem mais perspicaz que a da maioria, porém isso não que dizer que tu não venhas a manifestar determinada habilidade. Creio que tudo podemos se realmente queremos. Só depende de você "quando chegares ao cume de uma montanha, segue subindo". A pronúncia de tais adjetivos a minha pessoa faz de vossa pessoa um Acéfalo. Contudo, insisto em não crer nisso. Penso que fechastes os olhos de tua razão. Desaliene-se. Sei que o pode fazer.

Otário

Fonte: Aurélio

[Do lunf. otario, ‘homem ingênuo, de boa-fé’.]
Substantivo masculino.
1.Gír. Indivíduo tolo, simplório, fácil de ser enganado:

Fonte: Houaiss

Adjetivo e substantivo masculino

Regionalismo: Brasil. Uso: informal.

Diz-se de ou indivíduo ingênuo, tolo, inexperiente

Esquizofrenia

Fonte: Aurélio

[De esquiz(o)- + -fren(o)- + -ia1.]
Substantivo feminino.
1. Psiq. Termo que engloba várias formas clínicas de psicopatia e distúrbios mentais próximos a ela (v. distúrbio esquizotípico); sua característica fundamental é a dissociação e a assintonia das funções psíquicas, disto decorrendo fragmentação da personalidade e perda de contato com a realidade.

Esquizofrenia hebefrênica. 1. Psiq. Forma de esquizofrenia observada, em geral, em adolescente, e que se caracteriza por distúrbios da afetividade, regressão e hipocondria; hebefrenia.

Fonte: Houaiss

Substantivo feminino

Rubrica: psiquiatria.

Termo geral que designa um conjunto de psicoses endógenas cujos sintomas fundamentais apontam a existência de uma dissociação da ação e do pensamento, expressa em uma sintomatologia variada, como delírios persecutórios, alucinações, esp. auditivas, labilidade afetiva etc.

3 de maio de 2008

Mundos

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Como tudo na vida, estranho eu sou. Mas o que não é estranho a priori? Sim, tudo é estranho. Depende só, e somente só, de você transformar essa estranha coisa no que você bem entender. Olhe ao seu redor, fascine-se pelo estranho mundo que tu vives. Mesmo que você não saiba, há muitos outros mundos aqui, neste mesmo. Cada um de nós é um mundo de infinitas possibilidades. Cada qual com sua importância, onde cabe a nós dar o devido valor a tais mundos. Todos de igual valor, mas uns de valor maior ainda. Sei que o mundo subjetivo pode ser o que bem queres, então porque não façamos o mesmo nesse mundo coletivo, um mundo de ideais pautados na razão e não na promiscuidade doentia da humanidade. Sei que podemos, basta cada uma fazer sua parte. Monologuemos dialoguemos trialoguemos ou quem sabe oniloguemos. O mundo é isso aí o que está não adianta virar a cara para não ver. Temos nossa parcela de culpa nisso tudo. 'Conhece-te a ti mesmo', dizem que os defeitos que nos vemos em outros são os nossos próprios e o inverso também vale.
Eu não me conheço o suficiente ainda, não que eu não faça a minha parte para contribuir com o que acho justo às pessoas, e sim pelo contrário. Pois vivo a admirar outros mundos, a enaltecê-los e sempre mostrando ao portador de tais mundos o quão belo ele o é, esquecendo do meu próprio, que definha é me consome. Estou sempre que possível, em um tour introspectivo, às vezes preciso de ajuda, no entanto, sou eu quem deve limpar o meu mundo. Quem me dera fosse uma bola branca para minha própria cura, mas bolas brancas não existem. Faça a tua parte, se um dia lhe faltarem com educação, apresente-a, se um dia te baterem no rosto, não seja tolo para virar o outro lado, mas olho bem nos olhos de tal agressor cerre os punhos e esteja pronto para um diálogo. Veja os detalhes sórdidos e magníficos que são te apresentados. Veja as pessoas como mundos que devem ser cuidados com o maior carinho possível, pois se você magoar uma pessoa terá destruído um mundo.
Eu? Eu sou assim. Prefiro outros mundos ao meu.

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