22 de junho de 2013

Por que as manifestações se espalharam pelo Brasil

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20 centavos, PEC 37, Saúde, Educação. Alguns ingredientes do que podemos chamar de Nova Revolução Brasileira.

Por: Antonio César


E estas manifestações pelo Brasil afora que explodiu neste mês de junho, por que estão acontecendo, hein? Será que é porque o brasileiro está cansado da corrupção, da Saúde deficitária, da Educação sem eficácia ou da Segurança insuficiente? 

Tudo isso está acontecendo, por que não dá mais para aceitar pessoas de má fé dirigindo nosso país, pois se utilizam de estradas sem sinalização, não sabemos o que tem na frente, um buraco pode atrasar a viagem e só eles ganham com isso. Quem vai tapar o buraco é a empresa deles, se alguém ficar doente e quiser um atendimento um pouco melhor é encaminhado à clínica de um amigo deles. Não. Não podemos mais deixar isso continuar.

Mas o brasileiro médio é estático, só reclama da boca para fora e não faz nada a respeito, não cobra, não escolhe com cuidado representantes na urna, não ensina seu filho o respeito com os demais (principalmente na escola), enfim, aceita o que é errado quando o que é errado está acontecendo (como vender o voto). O brasileiro médio é tão culpado, ou mais, que os próprios políticos ruins que nos representam. A resposta sem pensar não vale.

Então por que tanta gente de repente saiu às ruas para protestar contra tudo o que prejudica nossa sociedade? Não é tanta gente assim, porém é uma quantia considerável de gente que pensa um pouco mais que o brasileiro médio, gente que estava cansada de coisas erradas, de impunidade, de representação medíocre à pior. Gente que viu uma oportunidade de salvar o Brasil e que quer mudar, transformar, melhorar NOSSO país.
O mundo muda, e este é um momento propício para isso acontecer, não podemos parar apenas num grito, temos de continuar, de não tirar o olho de quem está no poder e não se importa com seu povo. Temos de ficar ali, na porta da casa deles, incomodando e mostrando que sabemos que estão nos enganando. Não podemos deixar esta, que pode ser chamada de NOVA REVOLUÇÃO BRASILEIRA, morrer. É ainda apenas um bebê, mas um bebê que já nasceu com mente aberta, com entendimento das coisas, com sede de transformar o Brasil. Transformar para melhor, é claro. Chega de descaso.



Veja no blog Café Pestana alguns dos principais equívocos sobres tais manifestações:



3 de junho de 2013

Extinção em massa de Seres Vivos no planeta Terra

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De tempos em tempos, a Terra passa por grandes tragédias. Algumas, como a que se abateu sobre o Permiano, 145 milhões de anos atrás, destruíram 90% das espécies.

Mesmo tão marcantes, esses eventos nem sempre são fáceis de estudar e nenhum deles tem uma explicação definitiva. Apesar de ser um fenômeno usual (considerando o tempo geológico), houve diversos eventos de extinção massiva particularmente violentos (ver lista em baixo), que vitimaram mais de metade das formas de vida. Estes episódios estão normalmente associados à formação ou divisão de supercontinentes, isto é, quando no decurso da deriva continental várias massas de terra se juntam para formar um único continente, ou quando este se separa noutros.


A extinção permotriássica, por exemplo, ocorreu durante a formação da Pangea e a extinção K-T está associada à abertura do Oceano Atlântico. E Três extinções, inclusive as duas maiores, estão associadas a grandes áreas de rochas depositadas após erupção vulcânicas. As explicações para estas extinções em massa são quase tão numerosas (e opostas) quanto os cientistas que especulam sobre elas.

Extinção é um processo constante, exigindo uma adaptação contínua das espécies mesmo na melhor das épocas. Os biólogos acreditam que este é um dispositivo que abre continuamente os nichos para espécies novas, abastecendo desse modo o motor da seleção natural e do crescimento da diversidade biológica, que sempre cresceu, mesmo que não continuamente,  desde a primeira explosão de vida animal no Cambriano, há 540 milhões de anos.

Caso as extinções não tivessem ocorrido, a vida na Terra tomaria um rumo completamente diferente – e é provável que a espécie humana nem surgisse. Além disso, é bem provável que neste exato momento estejamos próximos de uma dessas grandes extinções. 



Após as Algas
600 milhões de anos atrás
A explosão do Cambriano foi "a grande explosão" da vida animal. Foi quando o oxigênio atmosférico aproximou-se aos níveis atuais e surge uma enorme diversidade dentro de alguns poucos milhões de anos.

Principais afetados - Trilobitas – ancestrais de insetos e aracnídeos.
1ª explicação - Uma forte redução no nível do mar eliminou o habitat das espécies de águas rasas.
2ª explicação - Mudanças nas correntes marítimas jogaram muitas das espécies em águas frias e sem oxigênio.

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ORDOVICIANO
(entre 440 e 450 milhões de anos atrás)
Logo depois que as primeiras plantas terrestres apareceram, o primeiro evento principal de extinção eliminou muitos tipos de trilobitas e outras formas de vida invertebrada marinha.
A extinção ocorreu no final do período e é considerada a segunda mais devastadora a afetar comunidades marinhas na história da Terra. Estima-se que 85% das espécies - mais de 100 famílias de invertebrados - teriam desaparecido.

Principais afetados - Invertebrados marinhos
1ª explicação - Glaciação acabou com espécies por conta do frio.
2ª explicação - O gelo acumulado nos continentes reduziu o nível do mar e eliminou habitats.

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 DEVONIANO
(há cerca de 350 milhões de anos, no final do período Devoniano)
Após o aparecimento dos primeiros insetos sem asa, dos peixes com armadura (Pteraspideos) e dos anfíbios (Icthyostega), uma onda de extinção eliminou muitos invertebrados, corais e placodermos marinhos (peixes primitivos).
Foram identificados, pelo menos, dois eventos de quase-extinção em um intervalo de aproximadamente 10 milhões de anos. Estima-se uma perda de 27% das famílias - de 70 a 80% formada por espécies de organismos marinhos.

Principais afetados - Peixes
1ª explicação - Aquecimento, seguido de rápida glaciação, associado a uma diminuição do oxigênio nos oceanos.
2ª explicação - Há evidências de um grande impacto de asteroide no período.

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 PERMIANO
250 milhões de anos atrás
Répteis, como o Dimetrodon (que não é um dinossauro), transformaram-se nos animais terrestres dominantes, mas antes, a extinção mais severa causou o desaparecimento de grupos inteiros de animais, incluindo trilobitas e alguns répteis semelhantes a mamíferos.
Acredita-se que até 96% das espécies que viviam nos oceanos desapareceram. As terrestres teriam sofrido um pouco menos, mas estima-se que em torno de 70% desses seres tenham desaparecido (número não consensual entre cientistas).

Principais afetados - Répteis anteriores aos dinossauros
1ª explicação - Um derramamento de lava onde hoje é a Sibéria causou a maior de todas as extinções.
2ª explicação - Um asteroide com mais de 6 quilômetros de diâmetro se chocou com a Terra.

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 CRETÁCEO
65 milhões de anos atrás
Tubarões, tais como aqueles que vivem até hoje, sobreviveram à extinção muitas vezes atribuída a um impacto de asteroide, mas dinossauros (à exceção dos possíveis ancestrais das Aves), répteis marinhos e voadores, não.

Principais afetados - Dinossauros
1ª explicação - Um asteroide de mais de 10 quilômetros de diâmetro próximo a onde hoje é o Golfo do México.
2ª explicação - Há indícios de fortíssima atividade vulcânica no período, com consequências semelhantes ao impacto do asteroide.

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 HOLOCENO
Hoje
No último milésimo de segundo do tempo geológico em que a humanidade andou pela terra, as taxas da extinção começaram a elevar-se em torno de 100 vezes ou mais do que era antes de 10 mil anos, quando o homem se organizou em cidades e aumentou sua população.
Para muitos cientistas, a questão é a seguinte: se a população de seres humanos duplicar neste século (uma estimativa subestimada), haverá lugar para mais quantas outras espécies?

Principais afetados - Plantas e animais
1ª explicação - Ação do homem, principalmente na destruição de habitat, migração de espécies e mudanças climáticas.
2ª explicação - Maior atividade solar pode explicar parte das mudanças climáticas.

 Fontes:


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