31 de janeiro de 2010

Imagem do mês

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O terremoto ocorrido no dia 12 de janeiro no Haiti foi o maior acontecimento do mês de janeiro (infelizmente uma tragédia de escala 7.0 graus). Assim sendo, a cena escolhida para estrear como Imagem do mês no Sala Zero é esta, do Palácio do Governo Haitiano; nada pior como a queda da sede de um Estado para mostrar sua fragilidade, neste caso, ante a Natureza.
Foto Logan Abasi/AP; Matthew Macgregor/AP

27 de janeiro de 2010

7 animais extintos e seus descendentes na atualidade

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Muitos animais foram extintos durante a vida da Terra, mas alguns deixaram seus descendentes. Nesta lista, sete animais extintos e seus respectivos parentes evoluídos.
1- Tigre-dentes-de-sabre (extinto aproximadamente 10 mil anos)
Ú
ltimo descendente: Pantera nebulosa
2- Tiranossauro Rex (extinto 65 milhões de anos)
Último descendente:Dragão de Komodo
3- Sarcosuchus (do Período Cretáceo desapareceu 110 milhões de anos atrás)
Último descendente: Crocodilo
4- Mamute (Os últimos espécimes desapareceram há 4 mil anos)
Último parente: Elefante
5- Pika sarda (extinguiu-se aproximadamente em 1800)
Último descendente: Lebre
6- Mapinguarí (são considerados extintos há 12 mil anos)
Último descendente: Preguiça
7- Quagga (em 12 de agosto de 1883 o último quagga, mantido em cativeiro morreu)
O parente mais próximo vivo: Zebra
 
Baseado em programa do canal Animal Planet.

11 de janeiro de 2010

Os quatro compromissos Toltecas para 2010

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Existiu um povo que dominou grande parte do México central entre os séculos X a XII denominados Toltecas. Com sua filosofia de fraternidade universal, pretendiam buscar o equilíbrio seguindo quatro "compromissos". Eu, sendo um louco em potencial, toda via, fugaz, pretendo seguir, causa debendi, de maneira duradoura os compromissos que faço comigo, em 2010.
Neste ano que se inicia, aproveitando a onda do politicamente ecológico, tentarei seguir a difícil arte de conviver com as pessoas fazendo uso dos quatro compromissos toltecas. Tentarei ser impecável com minhas palavras revelando meus candidatos nas Eleições gerais, sem medo de repreensão mostrando que meu voto é limpo e darei apenas a quem é igualmente transparente; na Copa do Mundo de Futebol, vou torcer não com o coração, sendo que prevejo que o campeão será o país peninsular espanhol e não o tupiniquim verde e amarelo como todos desejam. Assim a pureza de meus sentimentos estará alinhada com o que sinto.
Não levarei para o lado pessoal quando me insultarem por ignorância, nem quando jogarem lixo no meu quintal, quando deveriam deixar na frente de casa para o lixeiro levar. Coitados, pagam IPTU à toa e nem se dão conta de que 2010 é o ano internacional da Biodiversidade e que a reciclagem está em voga. Ficarei longe tanto das críticas como dos elogios para não produzirem efeitos no meu SER.
Em 2010 darei sempre o melhor de mim, independente das circunstâncias, usarei de energia limpa e renovável; em 21 de dezembro ficarei atento para ver do início ao fim o eclipse total do amor, quer dizer da Lua. Mas não me punirei se acaso não alcançar os resultados que espero.

Tentarei, em 2010, não tirar conclusões, nem sobre os 50 anos de Brasília, nem dos 40 anos da dentuça da Mônica, nem dos resultados do Censo do IBGE, nem do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) em Maceió, nem mesmo, tirarei conclusões sobre a conclusão da Estação espacial Internacional. Não farei suposição alguma, deixarei os fatos falarem por si, pois contra fatos não há argumentos.
Pois em 2010, se mais desmoronamentos ocorrer, serei bem claro para não haver dúvidas; se sobrar dinheiro e um ou dois amigos - ou desconhecidos - aceitarem, viajaremos à São Paulo para presenciarmos o último show da banda norueguesa A-HA em sua turnê de despedida que é também, despedida de uma era - olha o Pós-modernismo aqui bem rente à sua cara.

8 de janeiro de 2010

Twitteratura

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Rotinas da vida (I)
Ana casou e teve um filho, seu marido morreu, sua vida miserável era "insustentável". Quando seu filho saiu de casa ela foi morar com a avó.

Rotinas da vida (II)
Um dia passei por ela, nossos olhos se cruzaram; nascia assim, tão venial, o amor. "Tempo". Hoje, evitamos nos cruzar; o ódio reluta morrer.


Evolução
Um dia me vi dando explicações sem precisar dar explicações. Inferioridade. Hoje recebi explicações, não precisando ser explicado. Inversão.


Filosofia do Tempo
Hoje conversando comigo descobri como morrerei: longe de todos e do tempo. Morrerei como nasci, sozinho num lugar estranho cheio de pessoas.


Filosofia do Tempo (II)
O velho sabia que ia morrer, torcia que antes das 9 e do fim efeito do analgésico. Ele queria sem dor terminar de ler seu o livro preferido.


Viver a vida
Chuva sempre é bem vinda numa cidade empoeirada como a minha. Que venha o alagamento e os telhados levados pelo vento aos quintais vizinhos.


Luta constante
Preciso escapar destas correntes de titânio que predem minha alma neste efêmero pedaço de mundo ou meu espirito se congelará até o infinito.


Rotinas da vida (III)
Pareço estar febril, sinto-me tonto, o corpo está todo doido: Acho que estou doente de verdade depois de uns 7 anos! Tomara não ser fatal...


Paradoxal
Na volta para casa lembrou que tinha esquecido onde morava e de onde vinha. Mal sabia que era apenas um personagem inacabado...

4 de janeiro de 2010

Feliz década nova

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Chega finalmente 2010, o ano em que faremos contato. Contato de todas as formas e graus possíveis, afinal estamos no futuro. E agora, o que devemos fazer? Analisar o ano anterior e tentar fazer deste ano novo mais produtivo, mais divertido, melhor em todos os sentidos?
Não, não é bem assim, 2010 não é apenas um ano novo, 2010 é o primeiro ano de uma nova década. E tomara, seja uma década mais aristotélica e menos platônica, como foi a primeira do século 21. O que devemos analisar de fato, é a década que acabou e fazer desta nova década o que deixamos de fazer na anterior – as coisas boas, claro.
Então pensemos: será que o que semeamos no início da década que acabou tornou-se uma colheita próspera? Ou fizemos dos últimos dez anos um simples passar de tempo, presos em rotinas sazonais?
É simples saber. É só olhar nossos resultados, nos perguntar; estamos melhor hoje que há dez anos? Se a resposta for sim, é óbvio que a colheita (...). Mas por outro lado, se sua análise da década se resumir em marasmo e prejuízo, pode desistir ou repense toda a sua vida. Estudamos, trabalhamos, nos divertimos, erramos. Faremos tudo isso outra vez, e faremos mais, viajaremos mais – de carro pelas Américas, quem sabe? –, sorriremos mais – talvez estaremos presentes a um jogo da Copa, assistiremos mais filmes – faremos filmes. Quanto aos erros, como é impossível eliminá-los, diminuiremos o mais que pudermos e ponto.
Envelhecemos muito rápido, não podemos parar no tempo, Mário Quintana já dizia, “quando se vê, passaram-se 50 anos...”. Quando se vê já passou uma década, duas e talvez nem chegue a passar um século e não teremos outra oportunidade, “será tarde demais”. É preciso estarmos atentos às horas, às décadas. Razek Parker, um amigo que há muito não vejo, disse uma vez: quero experimentar tudo, ou quase.
A década que ficou para trás, foi um tempo de achar nosso lugar no mundo, de criar uma direção para o caminho que estamos seguindo desde que nascemos. Foi um período de transição humana – estamos na pós-modernidade. Esta próxima dezena de anos que se inicia será a etapa de por as coisas no lugar e rumar em direção à estabilidade, preparar a nossa vida ao equilíbrio que alguns filósofos denominam estado de harmonia, e os sociólogos costumam chamar de estabilidade.
O prólogo da heterogeneidade do tempo foi vivido e com isso sentimos por todos os lados a explosão de informações dos últimos anos. Agora o que está em voga é apenas – ainda – a introdução do que viveremos nos próximos dez anos. Agora só nos basta, viver.

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