23 de dezembro de 2013

Tem cocaína na Coca-Cola?

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Não há nada que se compare com o frescor gaseificado e cheio de açúcar que acompanha um copo de Coca-Cola. Mas você sabia que o refrigerante, apropriadamente conhecido como “Coca”, dava um barato ainda maior no passado? Até 1903, a bebida mundialmente famosa continha uma quantidade significativa de cocaína.
Embora a empresa negue oficialmente a presença de cocaína em qualquer um de seus produtos – tanto no passado quanto no presente -, existem diversas evidências históricas que sugerem que a receita original da Coca-Cola realmente possuía cocaína em sua fórmula.


A Coca-Cola foi criada em 1886 pelo farmacêutico John Pemberton, que morava em Atlanta, nos Estados Unidos, berço da bebida. Pemberton criou o refrigerante baseando-se em um refresco francês muito popular na época, o vinho de coca, produzido a partir da mistura entre o extrato da folha de coca com o vinho Bordeaux.
Para evitar toda a dor de cabeça que se tem ao lidar com as regras de venda de bebidas, o farmacêutico resolveu misturar o extrato da folha de coca com uma calda de açúcar em vez do vinho. Ele também acrescentou o extrato de noz-de-cola, dando à Coca-Cola a segunda metade de seu nome, bem como uma sacudida extra de cafeína.



Enquanto a ideia de bebidas com cocaína em sua composição pode parecer absurda aos leitores de hoje em dia, estes produtos eram bastante comuns no final do século 19. De fato, a cocaína era legal nos Estados Unidos até 1914 - época em que a substância tinha uma variedade (por vezes questionáveis​​) de usos médicos. Acreditava-se que cocaína em pó, pílulas e tônicos de cocaína tinham o poder de curar uma diversidade de doenças, desde dores de cabeça e fadiga a constipação, náusea, asma e impotência.
No entanto, alguns anos mais tarde – em especial, em 1903 – a maré da opinião pública se voltou contra a droga amplamente usada e abusada, levando o então gerente da Coca-Cola, Asa Griggs Candler, a remover quase todo o percentual de cocaína utilizada nas bebidas da empresa. Porém, a Coca-Cola não se tornaria completamente livre da cocaína até 1929, quando os cientistas aperfeiçoaram o processo de remoção de todos os elementos psicoativos do extrato da folha de coca.

 

Apesar de a receita moderna da bebida ser um segredo da empresa altamente valorizado e guardado a sete chaves, há razão para se acreditar que a bebida ainda contenha o mesmo extrato de folha de coca não narcótico de 1929. Segundo o jornal estadunidense “The New York Times”, a Companhia Coca-Cola continuou importando folhas de coca do Peru e da Bolívia até pelo menos o final da década de 1980.

12 de dezembro de 2013

Como ter grandes ideias com mais frequência

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Você provavelmente teria evitado muitos problemas se ideias geniais tivessem surgido na hora certa (e não dias depois de você ter optado por uma solução não tão fantástica). Felizmente, a ciência pode lhe ajudar a aumentar sua cota de ideias – e, quem sabe, evitar algumas dores de cabeça daqui para frente.
Em primeiro lugar, é importante dizer que aquela história de que “o hemisfério esquerdo do cérebro é mais analítico e o direito, mais criativo” não é bem verdade: as três principais áreas responsáveis pela criatividade se encontram nos dois hemisférios.


Na década de 1960, cientistas analisaram pacientes que tiveram a ligação entre os hemisférios cerebrais (chamada “corpo caloso”) cortada e viram como cada um funcionava isoladamente. Sem comunicação direta, eles passavam a impressão de que as tarefas de análise e criatividade estavam separadas, dando origem ao mito que persiste desde então.

A trindade das ideias

As três principais áreas responsáveis pelo pensamento criativo são a “rede de atenção”, a “rede de imaginação” e a “rede de atenção flexível”. Trabalhando em conjunto, elas nos ajudam a coletar informações, encontrar vínculos e analisar o resultado final.
A primeira delas está por trás da nossa capacidade de focar em uma atividade ou elemento (seja ele um problema ou um discurso, por exemplo); a segunda cuida da nossa capacidade de imaginar situações futuras, recordar coisas que já ocorreram e construir outros tipos de imagens mentais; e a terceira, está ligada a nossa capacidade de monitorar o ambiente ao nosso redor (e em nossa mente) e de decidir qual das outras duas áreas deve permanecer mais ativa em cada situação.

Fábrica de ideias

James Webb Young, autor do livro A Technique for Producing Ideas (“Uma Técnica para Produzir Ideias”), ressalta que o entendimento sobre o processo de geração de ideias “exige um árduo trabalho intelectual, por isso nem todos que o aceitam o utilizam”.
Ele resume esse processo (fácil de explicar, mas difícil de absorver) em dois componentes centrais: as ideias (que seriam, nada mais, nada menos, que novas combinações de antigos elementos), e a capacidade de enxergar relações nem sempre claras entre elementos.
Para facilitar as coisas, o primeiro passo é criar um inventário mental com diversos elementos (palavras, sons, cores, expressões faciais, texturas, sabores etc).

O segundo é tomar consciência dos problemas que precisamos resolver para, em seguida, parar de pensar neles – algo que parece contraditório à primeira vista, mas que permite que o subconsciente encontre ou estabeleça conexões entre os elementos.
Se você puder relaxar enquanto isso, melhor ainda, pois as chances de sua mente trabalhar de forma criativa serão maiores. Isso exige uma boa dose de confiança e treinamento.
Por fim, é chegada a hora de analisar as ideias resultantes. “Não cometa o erro de proteger demais sua[s] ideia[s] nessa fase”, aconselha Young. “Submeta-a[s] a uma crítica sábia”.
Assim, você não apenas consegue deixar de lado ideias que não são proveitosas, mas também pode descobrir ainda mais conexões e, quem sabe, “polir” ideias que não eram aproveitáveis no início.
Como todo treinamento, os desafios devem lhe ajudar a se fortalecer, e a cada superação a criatividade estará mais forte e mais propensa a se manifestar em boa hora.
Em tempo: não tenha medo das ideias “ruins”, pois elas são indício de que sua mente está trabalhando, e no meio delas (quase) sempre há alguma que merece ser colocada em prática.

 Fonte: Hypescience.com

23 de novembro de 2013

Qual são cidades mais antigas do mundo?

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Acredita-se que a cidade mais antiga do mundo que ainda existe seja Jericó, na Palestina (Oriente Médio), perto do Rio Jordão. Fundada há cerca de 8.000 anos, tinha entre 2.000 e 6.000 habitantes na Antiguidade. Hoje, possui mais de 20 mil. Elas resistiram ao tempo, às guerras e às invasões – e estão mais inteiras que muita capital por aí. Conheça os municípios habitados mais velhos de que se tem notícia.

Queda de Jericó

CARACTERÍSTICAS - No passado, as primeiras cidades eram cercadas por muralhas de rochas ou madeira, que protegiam a população dos invasores. Existia um líder, tipo de rei ou juiz, e uma construção principal que abrigava o governo. Em geral, contavam com um ou vários templos religiosos, praças e mercados. Ao redor dos muros, tinha área para agricultura e pecuária. Costumavam buscar água no rio mais próximo. Com o passar dos séculos, as cidades evoluíram muito. Hoje, grande parte possui tecnologia moderna, água encanada e eletricidade.

10. BEIRUTE (Líbano) - A terra tremeu
Primeiras ocupações: 3000 a.C.
Sofreu terremotos no século 6 e caiu no poder dos árabes no século seguinte. Durante as Cruzadas, foi disputada por cristãos e muçulmanos e, depois de um período de domínio turco e egípcio, absorvida pelo Império Otomano. Tornou-se capital do Líbano em 1946 e foi considerada, por algumas décadas, a “Paris do Oriente” pelo seu desenvolvimento urbano e cultural. Mas isso só até a Guerra Civil do país, em 1975.
9. ARGOS (Grécia) - Isto (não) é Esparta
Primeiras ocupações: Entre 3200 e 3000 a.C.
É o município mais antigo ainda habitado da Grécia e, entre 1600 e 1050 a.C., bombou como um dos maiores centros comerciais. Depois do século 6 a.C., viu seu prestígio diminuir, ofuscada por Esparta. Na época medieval, a cidade foi conquistada pelos cruzados, venezianos e otomanos. Com a Guerra da Independência Grega (1821-1829), retomou seu território.
8. SÍDON (Líbano) -  Vizinha do Exorcismo
Primeiras ocupações: Entre 4000 e 3000 a.C.
É diversas vezes citada no Novo e no Velho Testamento. Segundo o Evangelho de Marcos, Jesus teria expulsado o demônio do corpo de uma mulher perto de Sídon. A cidade também sofreu saques durante as Cruzadas, até que foi destruída pelos sarracenos, em 1249. Pouco tempo depois, em 1260, foi atacada pelos mongóis. As muralhas danificadas ainda podem ser vistas por quem vai até a cidade.
7. PLOVDIV (Bulgária) - Vovó da Europa
Primeiras ocupações: Entre 4000 e 3000 a.C.
Considerada a cidade europeia mais antiga a ser habitada, ela era chamada de Philippopolis, batismo que veio ao ser conquistada por Filipe II da Macedônia, por volta de 341 a.C. Durante a Idade Média, mudou de “dono” diversas vezes. Depois da Segunda Guerra, o comunismo foi instituído no país e a cidade virou foco de grupos democráticos, que derrubaram o regime em 1989.
6. GAZIANTEP (Turquia) - Fortaleza Vencida
Primeiras ocupações: Cerca de 3500 a.C.
Pode ter tido assentamentos ainda em 4000 a.C., segundo escavações recentes. Foi uma importante fortaleza durante a Idade Média, mas sofreu várias invasões. Em 1183, foi dominada pelos turcos e por outros povos, até virar parte do Império Otomano. Depois da Primeira Guerra, os britânicos ficaram por lá até 1919 e os franceses até 1921. Também conhecida como Antep, a região tem uma forte produção de vinho.
5. XIAN (China) - Terra dos guerreiros
Primeiras ocupações: 4000 a.C.
Foi a capital da dinastia Qin (221-206 a.C.), que reunificou o país e lançou as bases do império chinês. Durante essa época, foi construído o famoso Mausoléu do imperador Qinshi Huangdi, que abriga os mundialmente conhecidos guerreiros de terracota. Depois do século 3, a cidade passou por bons momentos econômicos, mas sofreu devastações causadas por guerras e invasões.
4. ALEPPO (Síria) - De mão em mão
Primeiras ocupações: Entre 5000 e 4300 a.C.
Durante sua história, Aleppo sofreu ocupações de diferentes povos: assírios, gregos, persas, hititas, bizantinos, árabes, mongóis e otomanos. Saladino, então sultão do Egito, também conquistou o território, em 1183. Hoje, com a guerra civil na Síria, a cidade tem sido alvo de constantes ataques. A crise se instalou no país em 2011, quando começaram protestos contra o governo do ditador Bashar al-Assad.
3. BIBLOS (Líbano) - Point do papiro
Primeiras ocupações: 5000 a.C.
Ganhou esse nome por causa dos gregos, que compravam ali o papiro egípcio. Aos poucos, o termo “byblos” passou a significar “papiro” e deu origem a palavras como “biblioteca”. Pertenceu primeiro aos fenícios e depois foi conquistada pelos Povos do Mar, dominada pelos árabes e empossada por potências europeias na época das Cruzadas até passar ao Império Turco-Otomano, em 1516.
2. DAMASCO (Síria) - Na rabeira do Eufrates
Primeiras ocupações: Entre 9000 e 6300 a.C.
A segunda cidade mais populosa da Síria tem cerca de 1,4 milhão de habitantes e é a capital do país. Foi a partir de 1900 a.C. que a região começou a ter mais pompa de cidade. A 80 km do mar Mediterrâneo, está próxima do rio Eufrates, o que ajudou a estabelecê-la como uma das principais rotas comerciais entre Oriente e Ocidente. Atualmente, a cidade antiga possui um grande mercado, um bairro muçulmano e outro cristão, além de uma zona judaica.
1. JERICÓ (Palestina) - Museu a céu aberto
Primeiras ocupações: Entre 9600 e 9000 a.C.
É citada dezenas de vezes na Bíblia e descrita como “cidade das palmeiras”. Ao longo de sua história, Jericó foi destruída e abandonada várias vezes, mas acredita-se que seja ocupada continuamente há, pelo menos, 5 mil anos. A datação das primeiras ocupações do território foi feita a partir de descobertas arqueológicas que incluíram uma muralha de 8 m. Hoje com 20 mil habitantes e cara de vilarejo, a cidade tem ruínas espalhadas que contam histórias de vários tempos passados: dá para ver onde esteve uma igreja bizantina do século 4 e até um palácio de um sultão do século 8.

29 de agosto de 2013

Seja um gênio: pense como Leonardo da Vinci

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Por Cesar Grossmann em Hypescience.com/
Leonardo era o protótipo do homem renascentista, brilhando em várias áreas como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botanista, músico e escritor.
Se você quiser ser como um Homem ou Mulher da Renascença, tem muito para aprender com ele. Pise nas pegadas deste famoso polímato seguindo seus passos: curiosità,dimostrazione, sensazione, criptico, arte/scienza, corporalità, e connessione.
Leonardo tinha uma curiosità, uma curiosidade insaciável em relação à vida. Estava sempre querendo aprender mais, continuamente buscando a verdade e a beleza. Saber resolver problemas é saber fazer boas perguntas, e para isto você deve cultivar uma mente aberta para expandir teu universo e sua capacidade de explorar o mesmo.
Você pode afiar sua curiosidade mantendo um diário sempre consigo, e anotando nele todas as suas ideias e pensamentos. Tente escrever frases que comecem com “quero sabe porque/como…”, escolha temas ou assuntos para as observações de cada dia, e faça exercícios de escrita livre, reunindo todos os pensamentos e associações que lhe ocorrerem na hora em que ocorrerem, sem fazer edições.
A dimostrazione é o compromisso de testar o conhecimento através da experiência, persistência e uma disposição para aprender com os erros. Você pode começar questionando suas crenças, e vendo quais você nunca testou – são mesmo verdadeiras? A seguir, tente o teste dos três pontos de vista, criando um argumento contra sua crença e um argumento neutro, analisando-os (de preferência com um amigo que tenha um ponto de vista diferente do seu).
Além disso, analise como as propagandas lhe afetam, examine-as, suas táticas e estratégias. Descubra também “anti-modelos”, pessoas cujos erros você não quer cometer – aprenda como evitá-los.
 
A sensazione é o refinamento contínuo dos sentidos, especialmente da visão. O lema de Leonardo era saper vedere, “saber como ver”.
Você pode desenvolver os sentidos praticando seus registros. Comece escrevendo uma descrição detalhada de uma experiência, como por exemplo, um nascer do sol, em seu diário. Aprenda a descrever um cheiro, a desenhar, escute diferentes sons, dos mais tênues como o ruído da respiração ao mais alto, como o barulho do tráfego.


Leonardo tinha uma disposição para o criptico, para abraçar a ambiguidade, o paradoxo e a incerteza. Ele conseguia controlar um senso de mistério. Você pode começar sendo aberto à ambiguidade, mas fique atento à ignorância: não saber algo não faz com que esta coisa seja ambígua. A ambiguidade surge quando você faz algo cujo significado é indeterminado.
Faça-se também perguntas que relacionem dois opostos. Por exemplo, pergunte-se como seus momentos mais felizes e tristes estão relacionados. E pratique o método socrático. O método de Sócrates visava examinar possibilidades através de questões, mas sem dar as respostas. Para o método funcionar, é preciso humildade – não dá para assumir que você ou alguém saiba tudo. Questione todas as premissas.
A arte/scienza é o desenvolvimento do balanço entre ciência e arte, lógica e imaginação. É pensar com o cérebro todo. Um método para isto é usar mapas mentais, que combinem lógica e imaginação. O resultado do mapa mental é uma teia de palavras e ideias que são relacionadas de alguma forma com a mente do autor.

Leonardo tinha uma habilidade física ou condicionamento, corporalità, incrível, que complementava seu gênio em ciências e artes. Para desenvolver a sua corporalità, adote um programa para condicionamento físico, com exercícios de flexibilidade, força e condicionamento aeróbico.
Desenvolva também a consciência corporal: estude ioga, dança ou algum esporte de contato, qualquer coisa que conecte corpo e mente. E desenvolva a ambidestria: aprenda a fazer tarefas tanto com a mão direita quanto a esquerda. Comece usando a mão não dominante para tarefas simples, como escovar os dentes ou comer o café da manhã. Mais adiante, aprenda a usar a mão não dominante para escrever.


Finalmente, pratique a connessione, “o reconhecimento e apreço pela interconexão de todas as coisas e fenômenos”. Uma das fontes da criatividade de Leonardo era a sua capacidade de formar novos padrões pelas conexões e combinações de diferentes elementos.
Você pode praticar a connessione descobrindo ligações entre coisas que aparentemente não tem relação, como um urso e a internet, ou geologia e a Mona Lisa. Imagine diálogos com alguém exemplar para obter uma nova perspectiva e compreensão. Ou imagine como algum dos seus modelos discutiria um problema seu. Pense sobre a origem das coisas, quais elementos estão envolvidos na criação de um objeto, e como eles estão envolvidos.
Além destas características, leia livros. No tempo de Leonardo, as pessoas não se distraíam com televisão ou internet, elas liam. E, se tiver disposição e vontade, cultive outras características de Leonardo, como o carisma, generosidade, amor à natureza e amor aos animais. 


24 de agosto de 2013

O sapo, o caracol e o guarda chuva

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De vez enquando a gente descobre umas imagens na Internet no mínimo curiosas. Essas abaixo que achei no Hypescience.com são espetaculares. Faz parecer que o mundo dos animais também é racional.

Veja estas do sapo e o guarda chuva



Fotos de sapos com guarda-chuvas improvisados e de lagartos fazendo poses de Kung Fu têm um apelo inegável, mas podem ser fruto de um trabalho pouco honesto de exploração animal: em artigo publicado no site Weibo, traduzido para o inglês pelo fotógrafo Jenn Wei, um analista (cujo nome infelizmente não descobrimos) apontou possíveis indícios de que fotos de “flagras da natureza” que fazem sucesso na internet foram forjadas. O fotógrafo Penkdik Palme diz que este sapo passou meia hora debaixo de uma folha para se abrigar da chuva, rendendo o belo conjunto de imagens acima.

Que tal uma carona com um caracol

 
Em entrevista publicada em junho pelo Daily Mail, o fotógrafo Uda Dennie contou como conseguiu captar a sequência acima: “Foi desafiador, e tive que esperar por um momento único. O mais importante é ter paciência, [pois] às vezes pode levar horas para captar o momento. Eu fiquei realmente surpreso quando vi o bebê sendo carregado pela mãe em sua concha – nunca tinha visto esse tipo de comportamento”.
A primeira coisa que chamou a atenção do analista foi o fato de que os dois caracóis na foto (“mãe e bebê”, segundo o fotógrafo) são de espécies diferentes – ambas terrestres, porém. A segunda é que “o caracol não iria ativamente cruzar um rio; seus tentáculos se retrairiam ao entrar em contato com a água. Assim, ele procuraria uma rota alternativa”, aponta. Tudo leva a crer que não se trata de um rio, mas de uma fina camada de água, fotografada de um ângulo que favoreça o reflexo e dê a impressão de profundidade.

Para que desviar se este caminho é mais rápido e confortável?


De acordo com o fotógrafo Lacy Sebastian, o caracol acima levou oito minutos para passar sobre o sapo preguiçoso.
Mais uma vez, o analista não se convenceu: “Caracóis são lentos, mas não tanto! A julgar pela foto, o caracol estava se movendo o mais rápido que podia e poderia passar sobre o sapo em 15 segundos, talvez até mesmo em 10″. Já o aparente cansaço do sapo pode ser consequência de vários minutos de manipulação por parte do fotógrafo em busca do ângulo certo.

Algumas dessas imagens são fabricadas (sapo com guarda chuva), outras são verdadeiras (as demais), porém ambas são feitas para fazermos uma reflexão de que o mundo é muito maior do que podemos conceber.

[Adaptado de Hypescience.com]

19 de agosto de 2013

Sete vacinas que os adultos precisam tomar

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Sarampo, pneumonia e outras doenças prejudicam a imunidade mesmo na idade adulta
 Por Fernando Menezes em Minhavida.com

Na hora de cuidar da própria saúde, muitos adultos negligenciam as campanhas de vacinação. Em todas as fases de nossa vida, porém, estamos suscetíveis a infecções por vírus e bactérias que, se não tratadas, podem causar muitos problemas.

As doenças crônicas que se manifestam mais na vida adulta são fortes indicadores de que o indivíduo precisa se vacinar. "As pessoas que estão em grupos de risco, como as pessoas com mais de 60 anos ou aquelas que têm doenças crônicas, devem sempre estar informadas sobre a vacinação", diz o infectologista Paulo Olzon, da Unifesp.

Existem vacinas tanto para bactérias como para vírus. "No primeiro caso, a vacinação é feita para controlar surtos epidemiológicos e, para o caso dos vírus, a imunização normalmente dura a vida toda, sendo necessárias apenas algumas doses de reforço para garantir que a doença não vai mais voltar", diz Paulo Olzon. Confira sete tipos que merecem estar na sua carteira de vacinação.

Na hora de cuidar da própria saúde, muitos adultos negligenciam as campanhas de vacinação. Em todas as fases de nossa vida, porém, estamos suscetíveis a infecções por vírus e bactérias que, se não tratadas, podem causar muitos problemas.

As doenças crônicas que se manifestam mais na vida adulta são fortes indicadores de que o individuo precisa se vacinar. "As pessoas que estão em grupos de risco, como as pessoas com mais de 60 anos ou aquelas que têm doenças crônicas, devem sempre estar informadas sobre a vacinação", diz o infectologista Paulo Olzon, da Unifesp.

Existem vacinas tanto para bactérias como para vírus. "No primeiro caso, a vacinação é feita para controlar surtos epidemiológicos e, para o caso dos vírus, a imunização normalmente dura a vida toda, sendo necessárias apenas algumas doses de reforço para garantir que a doença não vai mais voltar", diz Paulo Olzon. Confira sete tipos que merecem estar na sua carteira de vacinação.

Vacina dupla tipo adulto - para difteria e tétano

A difteria é causada por uma bactéria, que é contraída pelo contato com secreções de pessoas infectadas. Ela afeta o sistema respiratório, causa febres e dores de cabeça, em casos graves, pode evoluir para uma inflamação no coração.

A toxina da bactéria causadora do tétano compromete os músculos e leva a espasmos involuntários. A musculatura respiratória é uma das mais comprometidas pelo tétano. Se a doença não for tratada precocemente, pode haver uma parada respiratória devido ao comprometimento do diafragma, músculo responsável por boa parte da respiração, levando a morte. Ferir o pé com prego enferrujado que está no chão é uma das formas mais conhecidas do contágio do tétano.

A primeira parte da vacinação contra difteria e tétano é feita em três doses, com intervalo de dois meses. Geralmente, essas três doses são tomadas na infância. Então confira a sua carteira de vacinação para certificar-se se a vacinação está em ordem. Depois delas, o reforço deve ser feito a cada dez anos para que a imunização continue eficaz. É nesse momento que os adultos cometem um erro, deixando a vacina de lado.  
 

Vacina Tríplice-viral - para sarampo, caxumba e rubéola

Causado por um vírus, o sarampo é caracterizado por manchas vermelhas no corpo. A transmissão ocorre por via respiratória. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a mortalidade entre crianças saudáveis é mínima, ficando abaixo de 0,2% dos casos. Nos adultos, essa doença é pouco observada, mas como a forma de contágio é simples, os adultos devem ser imunizados para proteger as crianças com quem convivem.

Conhecida por deixar o pescoço inchado, a caxumba também tem transmissão por via respiratória. Mesmo que seja mais comum em crianças, a caxumba apresenta casos mais graves em adultos, podendo causar meningite, encefalite, surdez, inflamação nos testículos ou dos ovários, e mais raramente no pâncreas.

Já a rubéola é caracterizada pelo aumento dos gânglios do pescoço e por manchas avermelhadas na pele, é mais perigosa para gestantes. O vírus pode levar à síndrome da rubéola congênita, que prejudica a formação do bebê nos três primeiros meses de gravidez. A síndrome causa surdez, má-formação cardíaca, catarata e atraso no desenvolvimento.

O adulto deve tomar a tríplice-viral se ainda não tiver recebido as duas doses recomendadas para a imunização completa quando era criança e se tiver nascido depois de 1960. O Ministério da Saúde considera que as pessoas que nasceram antes dessa data já tiveram essas doenças e estão imunizados, ou já foram vacinados anteriormente.

Mesmo que todos com essas características devam ser vacinados, as mulheres que pretendem ter filhos, que não foram imunizadas ou nunca tiveram rubéola devem tomar a vacina um mês antes de engravidar, já que a rubéola é bastante perigosa quando acomete gestantes, podendo causar deformidade no feto. 

Vacina contra a hepatite B

A Hepatite B é transmitida pelo sangue, e em geral não apresenta sintomas. Alguns pacientes se curam naturalmente sem mesmo perceber que tem a doença. Em outros, a doença pode se tornar crônica, levando a lesões do fígado que podem evoluir para a cirrose. "A imunização contra essa doença é importante, pois ela pode causar problemas sérios, como câncer no fígado", diz Paulo Olzon.

De acordo com o especialista, há algumas décadas, o tipo B da hepatite era o mais encontrado, já que ela pode ser transmitida através da relação sexual e as pessoas não tomavam cuidado com a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Depois de uma campanha de vacinação e imunização, e da classificação da hepatite C pelos médicos, ela não pode ser vista como epidemia, mas ainda é preciso tomar cuidado com essa doença.

Até os 24 anos, todas as pessoas podem tomar a vacina contra hepatite B, gratuitamente, em qualquer posto de saúde. A aplicação da vacina também continua de graça, quando o adulto faz parte de um grupo de risco. "Pessoas que tenham contato com sangue, como profissionais de saúde, podólogos, manicures, tatuadores e bombeiros, ou que tenham relacionamentos íntimos com portador da doença são as mais expostas a essa doença", diz o especialista. Fora isso, qualquer adulto pode encontrar a vacina em clínicas particulares. 

Pneumo 23 - Pneumonia

O pneumococo, bactéria que pode causar a pneumonia, entre outras doenças, pode atacar pessoas de todas as idades, principalmente indivíduos com mais de 60 anos. "Pessoas com essa idade não podem deixar de tomar a vacina pneumo 23", diz Paulo Olzon.

A pneumonia é o nome dado a inflamação nos pulmões causada por agentes infecciosos (bactérias, vírus, fungos e reações alérgicas). Entre os principais sintomas dessa inflamação dos pulmões, estão febre alta, suor intenso, calafrios, falta de ar, dor no peito e tosse com catarro. Adultos com doenças crônicas em órgãos como pulmão e coração -alvos mais fáceis para o pneumococo, devem tomar essa vacina sempre que há uma campanha de vacinação.

Mesmo que ela seja uma das vacinas mais importantes para ser tomadas é a única vacina do calendário que não é oferecida em postos de saúde. É preciso ir a um Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais, em locais como o Hospital das Clínicas e a Unifesp.
 

Vacina contra a febre amarela

A febre amarela é transmitida pelo mesmo mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. A doença tem como principais sintomas febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (pele e olhos amarelados) e hemorragias. "Se a febre amarela não for tratada, pode levar a morte", explica o especialista.

Por ser uma doença grave, e com alto índice de mortalidade, todas as pessoas que moram em locais de risco devem tomar a vacina a cada dez anos, durante toda a vida. Quem for para uma dessas regiões precisa ser vacinado pelo menos dez dias antes da viagem. No Brasil, as áreas de risco são: zonas rurais no Norte e no Centro-Oeste do país e alguns municípios dos Estados do Maranhão, do Piauí, da Bahia, de Minas Gerais, de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

Mesmo que os efeitos colaterais mais sérios sejam muito raros, a vacina contra febre amarela deve ficar restrita aqueles indivíduos que moram ou irão viajar para algum lugar de risco. "Nesse sentido, a preocupação dos médicos está relacionada ao risco de reação alérgica grave ou anafilática, que pode levar a morte os pacientes propensos", explica o infectologista Paulo Olzon. 

Vacina contra o influenza (gripe)

A vacina contra gripe deve estar na rotina de quem está com mais de 60 anos. "Muitas pessoas deixam de tomá-la com medo da reação que ela pode causar, mas isso é um mito, já que a suposta reação do corpo não tem nada a ver com a vacina, e sim com a própria gripe", diz o especialista. "Isso porque o vírus da gripe fica semanas em nosso corpo sem se manifestar e a proteção da vacina não é imediata como as pessoas imaginam."

A gripe é transmitida por via respiratória, leva a dores musculares e a febres altas. Seu ciclo costuma ser de uma semana. Pessoas com mais de 60 anos podem tomar a vacina nos postos de saúde, enquanto os mais jovens podem ser vacinados em clínicas particulares. "Os idosos que não querem esperar até a campanha anual de vacinação contra a gripe podem tomar a vacina em clínicas particulares em todas as épocas do ano", diz Paulo Olzon.  

HPV

A vacina existe tanto para homens quanto para mulheres e previne os quatros principais tipos do Papilomavírus Humano - o HPV. Segundo o Ministério da Saúde, 137 mil novos casos de HPV são registrados por ano no Brasil. O vírus, transmitido durante a relação sexual, é responsável por 90% dos casos de câncer de colo do útero, além de provocar tumores de vulva, pênis, boca, ânus e pele.

Apesar de existir a vacina bivalente, que protege dos tipos 16 e 18 de HPV e só é aplicada em mulheres, a quadrivalente é a mais indicada, pois protege desses dois tipos citados mais os tipos 6 e 11 e também serve para os homens. "A quadrivalente deve ser tomada em três doses, sendo a segunda dose após 30 dias da primeira e a terceira, seis meses depois da segunda", afirma o ginecologista Amadeu Carvalho Júnior, da Amhpla Cooperativa de Assistência Médica.

A Anvisa recomenda a vacinação em pessoas dos nove aos 26 anos - em especial para aquelas que ainda não iniciaram sua vida sexual, para garantir maior eficácia na proteção. Vale lembrar, no entanto, que a vacina não dispensa o uso de preservativos na relação. "O HPV possui mais de 100 tipos diferentes e a vacina protege apenas de alguns deles", explica o ginecologista Amadeu.  

[Vi no MINHA VIDA]

16 de agosto de 2013

14 fotos que mostram que o mundo está muito lotado

6 opiniões
Por em Hypescience.com

A superpopulação é um problema? Confira as fotos e veja por você mesmo. Em 2100, a população mundial deve chegar a 11 bilhões de pessoas. Hoje, de acordo com o Relógio Mundial do Censo dos Estados Unidos, já somos 7,09 bilhões – e contando.
Se você concorda ou discorda que o mundo tem gente demais, o fato é que a superpopulação se tornou um grande desafio e uma preocupação para os países ao redor do mundo. Esta coleção de imagens da Reuters mostra quão superpovoadas certas partes do mundo estão atualmente.
De praias aos vagões de metrô, corpos suados e espremidos são apenas uma parte da vida.

14. China

Uma praia no leste da província de Shandong, na China, em um típico sábado de verão. Muito relaxante.

 

13. Indonésia

Passageiros indonésios se penduram nos vagões de um trem na província de Java Ocidental. Apenas 300 carros por dia precisam atender 500 mil passageiros.

 

12. Filipinas

 
Esta é a fila para entrar em uma estação de trem nas Filipinas. Por causa do aumento dos custos de combustível, os filipinos estão cada vez mais optando pelo transporte público.

 

11. China

Boias, brinquedos e corpos lotam uma piscina pública na província de Sichuan, na China. As temperaturas chegaram aos 35°C lá neste verão.

 

10. Reino Unido

Os londrinos se reúnem no prédio da Lloyds of London (o mercado de seguros do Reino Unido) durante o anual “Remembrance Day”, que homenageia todos os militares do reino britânico. Até os elevadores estão lotados de gente olhando para baixo.

 

9. Indonésia
Este homem escapa de um enorme engarrafamento ao pedalar na sua bicicleta na canaleta de ônibus na capital da Indonésia, Jacarta.

8. Índia

A imagem captura um momento em uma estação de trem em que os passageiros fazem baldeações durante a hora do rush da manhã em Mumbai, Índia. A cidade possui uma população de mais de 12 milhões de pessoas.

 

7. China

Candidatos formam fila para fazer o exame de admissão para estudos de pós-graduação na província de Hubei, na China. Mais de 12,5 milhões de candidatos chineses fazem a prova anualmente.

 

6. China

Esta é uma república de estudantes de uma universidade na província de Hubei, na China. É uma opção de alojamento de baixo orçamento para os estudantes que lutam para pagar habitação, encontrar um emprego e ainda estudar.

 

5. Brasil

Mais de um milhão de católicos vêm ao Brasil para a celebração do dia Nossa Senhora de Nazaré da Basílica, na cidade de Belém, Pará, para acompanhar a imagem da santa. A romaria se torna uma grande fila muito desconfortável.

 

4. Filipinas

 
Fãs filipinos assistem a dois pugilistas batalhar pelo título de boxe na categoria meio-médio em ginásio municipal local.

 

3. China

Candidatos a emprego procuram vagas na feira de empregos na cidade chinesa de Chongqing. O desemprego é um grande problema nas cidades superpovoadas.

 

2. Coreia do Sul

Fãs sul-coreanos de futebol assistem a uma transmissão de TV ao vivo da Copa do Mundo de 2010 no prédio da Prefeitura de Seul.

1. Taiwan

Motociclistas de Taipei entopem as ruas de motos na hora do rush. Existem mais de 8,8 milhões de motocicletas e 4,8 milhões de carros lotando as ruas de Taiwan todos os dias (o que também pode causar grandes problemas de poluição).

 

 Vi no  Hypescience.com e no Businessinsider.com

4 de agosto de 2013

Como medir a distância pupilar?

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O que é?

A distância pupilar ou DP é a distância entre os dois olhos.

Se você não tem ainda a sua distância pupilar ou não se lembra, você pode proceder da seguinte maneira:
 

Como medir?

Pode medir de outra pessoa, se posicionando em frente dela e usando uma régua (ver desenho de cima) Ou precisa de:

1 Espelho
1 velho par de óculos(pode ser de outra pessoa)
1 pincel atômico
1 régua em milímetros (pode copiar aquela no final do texto)

Como fazer?

Coloca os óculos com a mão esquerda, tampa o olho esquerdo e com o pincel atômico, marca o ponto brilhante do seu olho na lente DIREITA.


Com a mão direita, tampa o olho direito e com o pincel atômico, marca o ponto brilhante do seu olho na lente ESQUERDA.


Pronto!
Agora com a régua, mede a distancia entre os dois pontos que vc marcou nos óculos.
Em geral deve ser entre 55 e 70 milímetros.

No caso de uma criança ou de um bebe, proceder da mesma maneira se colocando em frente dele.
Para um bebe, em geral, deve ser entre 40 e 50 milímetros.
Para uma criança, em geral, deve ser entre 50 e 60 milímetros.

Fonte: http://vcqv.com.br/

13 de julho de 2013

Por que beijamos?

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Beijo francês (aquele em que as línguas se entrelaçam), beijo esquimó, beijo doce, beijo de língua, apaixonado e derretedor, há tantos nomes para beijar uma vez que existem também muitas maneiras de fazê-lo. Quer usá-lo como uma saudação informal ou um gesto intensamente romântico, o beijo é um desses comportamentos arraigados de nós humanos, parece desafiar a explicação. Seus fins, independentemente do motivo têm muitos significados diferentes, mas são todos da mesma natureza. Então porque é que nós adoramos uns amassos?
Um beijo (do latim basium) é o toque dos lábios com qualquer coisa, normalmente uma pessoa. Na cultura ocidental  é considerado um gesto de afeição. Entre amigos, é utilizado como cumprimento ou despedida. O beijo nos lábios de outra pessoa é um símbolo de afeição romântica ou de desejo sexual - neste último caso, o beijo pode ser também noutras partes do corpo, ou ainda o chamado beijo de língua, em que as pessoas que se beijam mantêm a boca aberta enquanto trocam carícias com as línguas.
Consta que um único beijo movimenta 29 músculos: 12 dos lábios e 17 da língua. Beijar na, boca também queima calorias, acelera o batimento cardíaco libera um hormônio chamado serotonina, que melhora humor e produz uma sensação de bem-estar e felicidade. Mas de acordo com pesquisadores, cerca de 250 espécies diferentes de vírus e bactérias são transmitidas através do beijo.
Um beijo não é apenas um beijo
Filematólogos, os cientistas que estudam o beijar, não estão exatamente certos do porquê de os humanos começaram a juntar os lábios. A teoria mais provável é que originou das mães primatas ao repassar alimentos mastigados para os seus bebês desdentados. O contato dos lábios com lábios pode ter sido transmitido ao longo da evolução, não só como um meio necessário de sobrevivência, mas também como uma forma geral, para promover o vínculo social e como expressão do amor.
Os historiadores não sabem muito sobre a história inicial do beijo. Quatro textos em Sânscrito Védico, escritos na Índia por volta de 1500 a.C., parecem descrever pessoas se beijando. Isso não significa que ninguém tenha se beijado antes, nem que os indianos tenham sido os primeiros a se beijar. Os artistas e escritores podem ter considerado o beijo particular demais para ser descrito na arte ou literatura.
Mas algo aconteceu, obviamente com o beijar desde o tempo da passagem dos alimentos mastigados. O beijo que nós associamos com namoro romântico pode nos ajudar a escolher um bom companheiro, enviam sinais químicos, e fomentar relacionamentos de longo prazo. Tudo isso é importante na procriação, o objetivo final da evolução bem-sucedida.
Não há muitos registros sobre os beijos no mundo ocidental até a época do Império Romano. Os romanos costumavam usar o beijo para cumprimentar amigos e familiares. Os cidadãos beijavam a mão do Imperador e, naturalmente, as pessoas beijavam seus parceiros. Os romanos tinham três categorias para o beijo:

    * osculum era um beijo na bochecha
    * basium era um beijo nos lábios
    * savolium era um beijo profundo 

O beijo também teve sua função nos primórdios da Igreja Cristã. Os cristãos com frequência se cumprimentavam com um osculum pacis, ou beijo sagrado. De acordo com essa tradição, o beijo sagrado causava uma transferência de espírito entre as duas pessoas que se beijavam. A maioria dos pesquisadores acredita que o objetivo desse beijo era estabelecer vínculos familiares entre os membros da igreja e fortalecer a comunidade.
Atualmente, a maioria das culturas em todo o mundo pratica o beijo, mas possui diferentes opiniões sobre quando e onde o beijo é apropriado. Nos anos 90, vários artigos na mídia relatavam uma tendência entre os jovens de beijar em público no Japão, um país onde o beijo tradicionalmente era visto como uma atividade privada.
Beijar nos permite chegar perto o suficiente de um companheiro para avaliar características essenciais sobre um dos dois e nenhum de nós estamos consciente do que acontece. Uma parte desta troca de informações é facilitada mais provável por feromônios, sinais químicos que são passados entre os animais para ajudar a enviar mensagens. Sabemos que os animais usam feromônios para alertar seus companheiros de coisas como o acasalamento, as fontes de alimento, e perigo, pesquisadores acreditam que os feromônios podem desempenhar um papel no comportamento humano também. Embora os órgãos vomeronasal, que são responsáveis pela detecção de feromônios uma das funções do cérebro em animais, são pensados para ser vestigial e inativos nos seres humanos, a pesquisa indica que nós nos comunicamos com produtos químicos. 
Germes com o beijo?
A maioria das pessoas sabe que bocas são locais repletos de germes. O beijo está diretamente relacionado a algumas doenças:

    * a mononucleose é frequentemente chamada de "febre do beijo" devido ao fato de ser transmitida na saliva e poder se disseminar através do beijo;
    * o vírus da herpes simples 1 é facilmente transmitido através do beijo;
    * embora o beijo não cause necessariamente meningite,  pesquisadores detectaram um correlação entre o número de parceiros de beijo dos adolescentes e a probabilidade de desenvolver a doença;
    * alguns pesquisadores afirmam que as bactérias que causam úlcera gástrica podem se disseminar através do beijo;
    * embora seja improvável que uma pessoa contraia o vírus da imunodeficiência humana (HIV) através do beijo, o Centro de Controle de Doenças dos EUA relatou um caso de transmissão de HIV ocorrida dessa forma;

De qualquer forma, beijar sempre é bom, o ideal seria beijar todo dia. E por falar em dia, o dia do beijo é 13 de abril, só para constar.


Fontes:

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