9 de julho de 2008

Como converter um ateu

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Uma coleção de moléculas executa um programa, cujo resultado final é a reprodução do programa e a autoperpetuação daquela coleção de moléculas Lehninger (2005). Mas se uma nova molécula entrar na coleção e interferir na execução do programa de uma forma que ele funcione melhor (...)? O que será que o programa vai fazer? O programa vai apenas replicar o pedaço de DNA responsável pelas informações que desencadeiam a síntese dessa nova molécula e o meio vai dizer se a molécula estará presente na maioria da população ou não.
Mas como é possível que uma molécula entre para o clube das que ajudam a executar o programa, quando este apresenta soldados para barrar a entrada de indivíduos estranhos (proteínas estranhas)? Erros na replicação e falhas no controle de qualidade do DNA podem dar origem a novos genes que contém outras informações. A troca de letras (base nitrogenadas) pode alterar a palavra (códon) e modificar a informação final (produto biológico). Isso é possível? O programa pode ser alterado? A mutabilidade do programa é possível?
Nos países as seleções de futebol que os representam são distintas e, nas espécies é a mesma coisa. Seleções de moléculas distintas executam programas distintos (espécies diferentes). Quem pode dizer qual foi o número de moléculas biológicas que Deus criou? Quando eu encontrar esse homem, converto-me ao cristianismo no mesmo instante...


Por: Francisco Antonio de Oliveira Filho

6 de julho de 2008

O que é a vida?

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- O que é a vida? Pergunto.
A vida é a existência.
- Mas algo morto pode existir.
A vida é o agir no orbe.
- Mas uma cachoeira movimenta-se com vividez, a vida que pergunto é a dos seres cíclicos que perambulam pelo mundo.
A vida é o refletir e o atuar dos seres em seus reinos.
- Mas a planta não pensa e ainda assim é viva.
Já sei. A vida é ver o mundo em seu constante devir, entendendo-o ou não.
- É! Deve ser isto.

1 de julho de 2008

Texto imediato

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(Aviso: Se não quer ser ofendido, NÃO LEIA)

Não gosto muito de falar de mim, mas preciso esclarecer certas coisas.
Na noite de 30 de julho de 2009 na UNEMAT, Universidade do Estado de Mato Grosso campus de Sinop, alguém me perguntou por que eu estava triste, mas eu não estava triste e mesmo assim a pessoa insistiu, por que você está triste? Percebo isso há algum tempo. Há muito tempo não perco sono por causa de algum problema, sei controlar isso muito bem. Mas ontem quando fui para a cama, demorei um pouco para dormir, fiquei pensando no que aquela pessoa disse e percebi que estava de certa forma triste, então entendi o porquê; alguns diriam que é falta de Deus, mas eu não acredito em coisas sobrenaturais, entre elas, Deus, por isso não seria falta de Deus e sim falta de outra coisa: Falta de Respeito da pessoas para comigo. Isso mesmo, falta de respeito. Falta de respeito com minha forma de pensar, minha crença ou no caso, descrença.
Na escola onde trabalho, vejo todas as sextas-feiras no Horário Cívico rezarem o Pai nosso, no plano de aula dos professores a primeira coisa que percebo é a tal da Oração. Cadê a laicidade da Escola Pública? Isso está excluindo os alunos que não têm religião e a Escola Pública deveria fazer justamente o contrário, deveria ser para todos e não para os religiosos. Já existe uma instituição que cuida desta parte que é a igreja.
Ora ou outra flagro professores reclamando da má condição da Educação Escolar brasileira, mas nem mesmo eles percebem o mal que fazem há algumas pessoas com essa falta de respeito. Bom, eu não posso nem comentar sobre a minha descrença, ou seja, devo me calar, devo usar uma máscara (máscara esta que venho tentando tirar a anos, mas parece que me preferem falso), devo esconder que “não acredito em Papai Noel”, enquanto isso, essas pessoas que me forçam a isso escracham sua crença em sala de aula, em "apresentações de sexta-feira", em conversas aqui e ali. Hipocrisia pura.
Depois de tudo isso vêm dizer que estou com falta de Deus, estou é com falta de respeito. Se estou triste, estou triste por que não posso me expressar. Acho que pensam que sou louco ou coisa parecida, mas não sou louco, não sou nenhum ignorante, sei muito bem o que falo e o que penso, sou muito são na verdade. Uma vez uma professora me deu um tapa só por que fiz um comentário, se eu ofendi me desculpe, mas saibam que quase todos os dias vocês me ofendem e nem por isso saio por aí dando socos e pontapés em quem se opõe ao que penso. Não sou um ser irracional e selvagem como a grande maioria. Se querem me convencer de algo, então me dê respostas concretas e não teorias vazias. Fui duas vezes à igreja este ano (acham que igreja vai mudar o que penso, ledo engano). Apesar de tudo isso, eu os respeito, respeito suas crenças (até ajudei professoras com seus exercício religiosos), respeito suas idéias de bondade e tudo o mais que a religião prega. Mas também – repito aqui – quero respeito.
Porém com todo esse discurso, fazendo uma comparação de vocês religiosos com pessoas que conheço, que são descrentes como eu, noto que somos muito mais verdadeiros, justo e principalmente respeitosos com toda e qualquer pessoa.
Se você leu este texto até aqui, saiba que não vou comentar sobre o que está escrito neste papel, então não perca seu tempo, vindo até o meu trablaho ou qualquer outro lugar que eu estiver para falar sobre isso. Tenha bom senso pelo menos uma vez na vida, isso aqui é apenas um desabafo de imediatismo, pois sei que daqui uns dias tudo volta como antes no caso de alguma mudança, não sou utópico, então fique com este texto apenas para você.

Antonio César Gomes da Silva
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