1 de julho de 2008

Texto imediato

2 opiniões
(Aviso: Se não quer ser ofendido, NÃO LEIA)

Não gosto muito de falar de mim, mas preciso esclarecer certas coisas.
Na noite de 30 de julho de 2009 na UNEMAT, Universidade do Estado de Mato Grosso campus de Sinop, alguém me perguntou por que eu estava triste, mas eu não estava triste e mesmo assim a pessoa insistiu, por que você está triste? Percebo isso há algum tempo. Há muito tempo não perco sono por causa de algum problema, sei controlar isso muito bem. Mas ontem quando fui para a cama, demorei um pouco para dormir, fiquei pensando no que aquela pessoa disse e percebi que estava de certa forma triste, então entendi o porquê; alguns diriam que é falta de Deus, mas eu não acredito em coisas sobrenaturais, entre elas, Deus, por isso não seria falta de Deus e sim falta de outra coisa: Falta de Respeito da pessoas para comigo. Isso mesmo, falta de respeito. Falta de respeito com minha forma de pensar, minha crença ou no caso, descrença.
Na escola onde trabalho, vejo todas as sextas-feiras no Horário Cívico rezarem o Pai nosso, no plano de aula dos professores a primeira coisa que percebo é a tal da Oração. Cadê a laicidade da Escola Pública? Isso está excluindo os alunos que não têm religião e a Escola Pública deveria fazer justamente o contrário, deveria ser para todos e não para os religiosos. Já existe uma instituição que cuida desta parte que é a igreja.
Ora ou outra flagro professores reclamando da má condição da Educação Escolar brasileira, mas nem mesmo eles percebem o mal que fazem há algumas pessoas com essa falta de respeito. Bom, eu não posso nem comentar sobre a minha descrença, ou seja, devo me calar, devo usar uma máscara (máscara esta que venho tentando tirar a anos, mas parece que me preferem falso), devo esconder que “não acredito em Papai Noel”, enquanto isso, essas pessoas que me forçam a isso escracham sua crença em sala de aula, em "apresentações de sexta-feira", em conversas aqui e ali. Hipocrisia pura.
Depois de tudo isso vêm dizer que estou com falta de Deus, estou é com falta de respeito. Se estou triste, estou triste por que não posso me expressar. Acho que pensam que sou louco ou coisa parecida, mas não sou louco, não sou nenhum ignorante, sei muito bem o que falo e o que penso, sou muito são na verdade. Uma vez uma professora me deu um tapa só por que fiz um comentário, se eu ofendi me desculpe, mas saibam que quase todos os dias vocês me ofendem e nem por isso saio por aí dando socos e pontapés em quem se opõe ao que penso. Não sou um ser irracional e selvagem como a grande maioria. Se querem me convencer de algo, então me dê respostas concretas e não teorias vazias. Fui duas vezes à igreja este ano (acham que igreja vai mudar o que penso, ledo engano). Apesar de tudo isso, eu os respeito, respeito suas crenças (até ajudei professoras com seus exercício religiosos), respeito suas idéias de bondade e tudo o mais que a religião prega. Mas também – repito aqui – quero respeito.
Porém com todo esse discurso, fazendo uma comparação de vocês religiosos com pessoas que conheço, que são descrentes como eu, noto que somos muito mais verdadeiros, justo e principalmente respeitosos com toda e qualquer pessoa.
Se você leu este texto até aqui, saiba que não vou comentar sobre o que está escrito neste papel, então não perca seu tempo, vindo até o meu trablaho ou qualquer outro lugar que eu estiver para falar sobre isso. Tenha bom senso pelo menos uma vez na vida, isso aqui é apenas um desabafo de imediatismo, pois sei que daqui uns dias tudo volta como antes no caso de alguma mudança, não sou utópico, então fique com este texto apenas para você.

Antonio César Gomes da Silva

17 de junho de 2008

Datas inventadas, consumismo e hippie do novo milênio

5 opiniões
Depois de vasculhar o blog do Jeniss montei este texto com a opinião deste hippie do século XXI sobre o consumismo. Então, com a palavra Jeniss de Almeida Alves:
De inicio imaginei que o famigerado e inútil (minha opinião) "dia dos namorados" era mais uma data inventada pelo comércio (acho que o "dia da vovó" provavelmente surgiu a pouco tempo), mas depois de ler um pouco a respeito vi que o assunto é mais antigo do que parece. Para ser sincero, não sou muito fã dessas datas festivas "alternativas", como o dia das mães, dos pais, dos namorados, ou qualquer coisa que se assemelha a esse assunto. E o interessante é que o comércio em geral – oportunista como sempre – transforma essas datas em eventos imperdíveis para os consumidores em geral, ou seja, pregam uma filosofia indecentemente consumista – como se estivesse condenando a pessoa que não presenteia um amigo, pai, mãe, namorado(a), avó, e por aí vai. Às vezes tenho alguns ataques de consumista desenfreado (algo que precisa urgentemente ser corrigido).
Está cada vez mais complicado arranjar dinheiro durante os dias de trabalho. Espero que essa semana seja um pouco mais feliz – financeiramente falando. Mas de que adianta dinheiro se eu não tiver saúde? É através de uma vida saudável que conseguirei reunir forças para a luta diária. Às vezes penso em um mundo onde o dinheiro não compra ou traz tudo que um indivíduo realmente necessite. É um pensamento literalmente INÚTIL, mas em certas horas penso sobre isso. Acho que se eu fosse nascido nos anos 1940, provavelmente aos meus 25 anos seria um Hippie. Fora a busca pela “liberação da mente”. Gosto de alguns aspectos do estilo de vida que levavam essa famosa vertente da sociedade que surgiu na segunda metade do século passado.

Por: Jeniss de Almeida Alves

6 de junho de 2008

Não...

8 opiniões

Não vejo?
Não ouço?
Não falo?
Por que?

4 de junho de 2008

O Niilista

7 opiniões
Minha vida anda muito chata, me tornei equilibrado demais, insensível demais.
Não consigo mais me apaixonar, logo não sofro por amor.
Preciso de um problema que não me deixe dormir.
Nem suicídio passa mais pela minha cabeça.
Faz mais de um ano que não me deprimo.
― Ser torturado seria interessante...
Minha vida está tão vazia.

Eu poderia, talvez, adquirir uma doença incurável. Ou, quem sabe, ser atropelado e entrar em coma por alguns meses. Acho que seria emoção suficiente para me tirar da deriva.

Acho que não existo. Devo ser a imaginação das pessoas.
.
.

1 de junho de 2008

Uma vitória da racionalidade

3 opiniões
A religião existe, isto é um fato. A grande maioria dos humanos são religiosos, mesmo que muitos não vão à igreja e acreditam em forças sobrenaturais como milagres, multiplicação de alimentos, cura de cegueiras e outras coisas do gênero.

Mas o problemas nem é acreditar ou participar destas manifestações e sim, impedir que pesquisas sejam realizadas com fins de futuramente salvar vidas. Neste mês de maio de 2008, esteve em votação no Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) uma questão extremamente importante. Lá, foi palco de um acontecimento histórico na ciência brasileira que por uma diferença mínima, porém salvadora aprovou o uso de células-tronco embrionárias em pesquisas científicas, sem restrições: seis votos a favor e cinco contra.

Como entender por que religiosos alienados rejeitam este tipo de serviço, onde a evolução de benefícios à humanidade acontece? Por que ser contra algo que poderá salvar vidas? E por que aquele discuros de que a vida começa num embrião?

Se for assim, um menino de 14 anos de idade ao mandar pelo ralo seus espermatozóides, seus milhões de espermatozóides, deverá ir preso, pois o mesmo acabara de cometer um genocídio, ou, vários genocídios, sendo que algumas vezes, ele o comete mais de uma vez por dia.

Os pesquisadores são de certa forma mais inocentes que este menino, não estão "matando" os embriões, estão usando, como já foi dito, para salvar vidas.

Na Idade Média (período também chamado de "Idade das Trevas"), quando a igreja dominava o mundo, praticamente nada evoluiu no pensamento humano, foram mais de mil anos no escuro. O raciocínio esteve preso e torturado numa época marcada por uma série de considerações pré-conceituosas.

Hoje ainda se percebe esta presença negra rondando a racionalidade de ainda poucas pessoas. Esta vitória que os ministros do STF nos legou é prova de que estamos, apesar de lentos, caminhando para frente.

Opinião A Favor:
"É preciso evitar experiências de "fundo de quintal" e fornecer infra-estrutura para o trabalho dos cientistas".
Radovan Borojevic

Opinião Contra:
"Não devemos ter medo de por limites à Ciência. Devemos ter medo,sim, de uma Ciência que, sem reconhecer os limites éticos acaba pondo em risco a vida humana. Tenho certeza que ninguém quer salvar sua vida à custa de outro homem inocente".
Padre Vando Valentin

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O que são células-tronco? A célula-tronco, ou célula estaminal, é uma capaz de se dividir e originar uma outra célula semelhante à sua progenitora. Esse processo é chamado de diferenciação celular. Existem duas possibilidades de extração das células estaminais: elas podem ser adultas ou embrionárias. As adultas, por exemplo, são encontradas em tecidos como medula óssea, sangue, fígado, cordão umbilical, placenta, entre outros. Já as embrionárias, como diz seu próprio nome, são encontradas no embrião humano.
Fonte: TERRA
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