15 de fevereiro de 2011

Alerta sobre drogas

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Tudo começou quando eu tinha uns 14 anos e um amigo chegou com aquele papo de "experimenta, depois, quando você quiser, é só parar..." e eu fui na dele.

        Primeiro ele me ofereceu coisa leve, disse que era de "raiz", "da terra", que não fazia mal, e me deu um inofensivo disco do "Chitãozinho e Xororó" e em seguida um do "Leandro e Leonardo".

        Achei legal, coisa bem brasileira; mas a parada foi ficando mais pesada, o consumo cada vez mais freqüente, comecei a chamar todo mundo de "Amigo" e acabei comprando pela primeira vez. Lembro que cheguei na loja e pedi:

        - Me dá um CD do Zezé de Camargo e Luciano. Era o princípio de tudo! Logo resolvi experimentar algo diferente e ele me ofereceu um CD de Axé.

        Ele dizia que era para relaxar; sabe, coisa leve... "Banda Eva", "Cheiro de Amor", "Netinho", etc. Com o tempo, meu amigo foi oferecendo coisas piores: "É o Tchan", "Companhia do Pagode", "Asa de Águia" e muito mais.

        Após o uso contínuo eu já não queria mais saber de coisas leves, eu queria algo mais pesado, mais desafiador, que me fizesse mexer a bunda como eu nunca havia mexido antes, então, meu "amigo" me deu o que eu queria, um CD do "Harmonia do Samba".

        Minha bunda passou a ser o centro da minha vida, minha razão de existir. Eu pensava por ela, respirava por ela, vivia por ela! Mas, depois de muito tempo de consumo, a droga perde o efeito, e você começa a querer cada vez mais, mais, mais...

        Comecei a freqüentar o submundo e correr atrás das paradas. Foi a partir daí que começou a minha decadência. Fui ao show de encontro dos grupos "Carametade" e "Só pra Contrariar", e até comprei a Caras que tinha o "Rodriguinho" na capa. Quando dei por mim, já estava com o cabelo pintado de loiro, minha mão tinha crescido muito em função do pandeiro, meus polegares já não se mexiam por eu passar o tempo todo fazendo sinais de positivo.

      Não deu outra: entrei para um grupo de Pagode. Enquanto vários outros viciados cantavam uma "música" que não dizia nada, eu e mais 12 infelizes dançávamos alguns passinhos ensaiados, sorriamos e fazíamos sinais combinados.

       Lembro-me de um dia quando entrei nas Lojas Americanas e pedi a coletânea "As Melhores do Molejão". Foi horrível!!! Eu já não pensava mais!!! Meu senso crítico havia sido dissolvido pelas rimas "miseráveis" e letras pouco arrojadas.

        Meu cérebro estava travado, não pensava em mais nada. Mas a fase negra ainda estava por vir. Cheguei ao fundo do poço, no limiar da condição humana, quando comecei a escutar "Popozudas", "Bondes", "Tigrões" e "Tapinhas". Comecei a ter delírios, a dizer coisas sem sentido.

        Quando saía à noite para as festas pedia tapas na cara e fazia gestos obscenos.

        Fui cercado por outros drogados, usuários das drogas mais estranhas; uns nobres queriam me mostrar o "caminho das pedras", outros extremistas preferiam o "caminho dos templos".

         Minha fraqueza era tanta que estive próximo de sucumbir aos radicais e ser dominado pela droga mais poderosa do mercado: a droga limpa.

       Hoje estou internado em uma clínica. Meus verdadeiros amigos fizeram a única coisa que poderiam ter feito por mim. Meu tratamento está sendo muito duro: doses cavalares de Rock, muita MPB, Progressivo e Blues. Mas o meu médico falou que é possível que tenha que recorrer ao Jazz e até a Mozart e Bach como medida extrema; isso asseguraria minha total recuperação.

       Queria aproveitar a oportunidade e aconselhar as pessoas a não se entregarem a esse tipo de droga. Os traficantes só pensam no dinheiro. Eles não se preocupam com a sua saúde, por isso tapam sua visão para as coisas boas e te oferecem drogas.

        Se você não reagir, vai acabar drogado: alienado, inculto, manobrável, consumível, descartável e distante; vai perder as referências e definhar mentalmente.

        Em vez de encher a cabeça com porcaria, pratique esportes e, na dúvida, se não puder distinguir o que é droga ou não, faça o seguinte: não ligue a TV no domingo à tarde; não escute nada que venha de Goiânia ou do interior de São Paulo; não entre em carros com adesivos "Fui", "Chique no Urtimo", "É Nóis na Fita"...se te oferecerem um CD, procure saber se o suspeito apareceu no Sabadão do Gugu.

        Não compre nenhum CD que tenha mais de 6 pessoas na capa. Não vá a shows em que os suspeitos façam gestos ensaiados; não compre nenhum CD que a capa tenha nuvens ao fundo; não compre qualquer CD que tenha vendido mais de 1 milhão de cópias no Brasil; e não escute nada que o autor não consiga uma concordância verbal mínima. Mas, principalmente, duvide de tudo e de todos. A vida é bela! Eu sei que você consegue!


Diga não às drogas!

Autoria desconhecida
(erroneamente atribuída a Luís Fernando Veríssimo)





13 de fevereiro de 2011

Celebridades tatuadas

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Tatuagens têm sido uma tendência quente desde os tempos antigos, os ícones do rock and roll estavam cobertos por elas, e mesmo os cavalheiros modernos de hoje possuem algum trabalho deste - mas, e as celebridades mais conhecidas do sexo feminino? Como elas ficariam cobertas de tatuagens "loucas"?

Abaixo veja algumas imagens feitas por Greg Voakes.

Drew Barrymore

Angelina Jolie


Christina Aguilera


Jennifer Aniston

Jennifer Lopez

Jessica Alba

Katy Perry

Madonna

Tina Fey


12 de fevereiro de 2011

O vilão de Curtindo a Vida adoidado

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Edward Rooney (Ferris Bueller's Day Off)
Ser um vilão não é fácil. Ninguém respeita o seu trabalho, todo mundo adora o seu maior inimigo, e ele se alegra, muitas vezes, até com com coisas sem encanto. Mas claro, os vilões merecem, não é mesmo? Na verdade, Hollywood está repleta de personagens supostamente diabólicos e aqui mostramos um não muito lembrado no hall de vilões, porém o preferido de muita gente.

O diretor em seu ofício

Mr. Rooney é a decadência da média da idade, no filme todo ele tenta provar que Ferris está matando aula e fingindo estar doente. Muito desconfiado este diretor, hein? Por que diabos ele se importa tanto se um aluno resolve tirar um dia de folga?

Os olhos de um educador
Espere aí um minuto:

Vamos tentar ver o óbvio: esse é o seu maldito trabalho. Ele é o diretor dos estudantes, e não um reitor de não dá a mínima. As pessoas sempre dizem que o sistema das escolas públicas não tem um interesse mais ativo para com seus alunos e é exatamente isso que o Sr. Rooney estava fazendo. Não importa se, em um nível pessoal, ele é um idiota ou não - ele é, literalmente, pago com o dinheiro dos impostos para que os estudantes não façam exatamente o que Ferris fez. O aluno pode ir a um museu e dirigir um carro esportivo no fim de semana. Mas durante a semana, ele e seus colegas são de responsabilidade de Rooney para que eles possam, você sabe, obter uma educação.

Os cúmplices
E você sabe o quê? Ele estava certo o tempo todo. Ferris estava matando aula. Pior ainda, ele mentiu para seus pais e amigos sobre estar doente e praticamente deixa a cidade inteira envolvida na farsa. Ele mentiu, ele roubou, o que causou milhões de dólares em danos materiais, destruindo carro do pai de Cameron. Isso não é adorável, é apenas ser um garoto egocêntrico. Não teria sido um filme satisfatório ver Rooney expor Bueller por seu deboche, mas teria sido, de longe o resultado mais justo. Mas o que acontece é que Rooney perde a carteira e tem seus mamilos quase arrancado por um Rottweiler.

E nós somos convidados a sentar e dizer, "serve como motivo para nos preocuparmos com o futuro do nosso país!"

De repente, a recessão faz sentido
Mas de qualquer forma, ele teve o que mereceu, quem mandou se meter na vida dos outros.

Uma caroninha no ônibus escolar
Adaptado do texto de Cezary Jan Strusiewicz

11 de fevereiro de 2011

Uma Noite Alucinante

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A noite prometia céu claro, um final de tarde com vento agradável, saca?, no melhor estilo de outono,. Mal sabia eu o que me esperava.

Cheguei em casa depois de sair do trabalho e de tomar um Chopp com o pessoal, e como diriam a Velhas Virgens, "uma pro santo, a próxima é minha", e cá estou eu outra vez tropeçando na minha sombra, mas eu não estava tropeçando na sombra... ainda.

Não estava muito alto, o suficiente para não dar vexame e não apanhar da esposa quando chegar em casa,. Ainda bem que ela disse que ia na casa dos meus pais pegar as crianças e depois da janta voltariam, mas depois, pude perceber que foi uma benção ela e as crianças não estarem em casa quando eu cheguei.

Entrei em casa sem fazer muito barulho, mesmo ela não estando é melhor precaver, nunca se sabe, foi antes de acender a luz que eu percebi na penumbra aquela figura sinistra, andando de um lado para o outro na sala,. De inicio não a reconheci, mas fiquei observando para ver seu conseguiria, o reconheci e sabia exatamente do que ele e a sua raça eram capazes, "putz na minha sala", só faltava esse agora, não hesitei, pulei em cima dele com toda a voracidade e controle que meu estado permitia, me esborrachei no chão bonito, acho que foi nessa hora que eu desloquei o ombro, acho que ele deve ter se assustado com a minha reação e tentou fugir para o outro lado, estiquei o meu braço e o agarrei, joguei-o na parede com toda a força, incrível a dor naquela hora não existia, não sei se fora o álcool ou a agitação, mas a dor ainda não tinha se manifestado, jogá-lo na parede ao que parecia não teve nenhum efeito aparente, joguei-o com tanta força e raiva ,ele bateu na parede e "quicou" de volta em minha direção, consegui me esquivar na última hora, meio que me agachando e quase deitando no chão, pude o ver passando em câmera lenta, bem próximo a minha cabeça, mas não tinha tempo para pensar no ocorrido, se eu bobeasse ele e os seus "irmãos" poderiam acabar comigo, eu tinha de ser rápido, eu vi o que eles fizeram com o Raposão, ele era um vadio que ia com qualquer um, mas não merecia morrer daquele jeito, não ele, até meus filhos choraram naquele dia, e por isso eu tinha que acabar com eles.

Impulsionei com o braço que estava me apoiando e foi quando levantei que eu percebi, a DOR. O ombro começou a doer, mas eu sabia que ia ficar muito pior, então isso tem que ser rápido, segurei ele com o máximo de força que eu tinha, mesmo assim parecia que não conseguiria matá-lo, foi então que vi o vaso, ainda bem que as crianças deixaram a tampa levantada, com ele seguro mas com dor aumentando sabia que o tempo estava acabando, dei dois passos largos e o joguei de cara na privada, ele não se mexeu mais, ISSO MESMO, MORRE MALDITO, FILHO DE UMA CHUPADORA ... MORRE NA MERDA.

Ele estava lá literalmente na merda, e isso quase me matou, mas agora eu sei o que devo fazer se eu os ver novamente, chamo logo a dedetizadora e evito tanto trabalho, carrapatos malditos.



10 de fevereiro de 2011

Que tal controlar as despesas pessoais?!

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Nas andanças pela Internet, para ser mais preciso no Twitter, através do @rogwa, tive acesso ao até então desconhecido MoneyLog (Aurélio Marinho Jargas) ou myMoneyLog (Ricardo Nishimura), que em suma são a mesma coisa. Um programa Open Source para controle de finanças pessoais. Todo feito em Html e Javascript e dependendo do browser que você utilizar será necessário a ajuda de um applet em java necessário para salvar o arquivo de dados nos navegadores Safari e Chrome, pois neles não há opção para salvar arquivos de uma forma “nativa”.
Para os interessados não faltam sabores, procurando pela Internet dá para encontrar aquele que lhe agradar, eu gostei muito desse desenvolvido pelo Ricardo Nishimura. E ainda é possível encontrar ferramentas que convertem extratos bancários (arquivos txt) para o formato MoneyLog.
Vale a pena conferir também o MoneyLog Experience, com um Faq que vem a ser de grande utilidade e ainda serve de incentivo ou como hobby aos entusiastas do Javascript.

Aqui você confere uma demonstração online por Nishimura: myMoneyLog



"Sua origem veio através do brilhante Aurélio Marinho Jargas que criou a pequena gema chamado MoneyLog Experience, achei a idéia excelente e seus conceitos deram o pontapé inicial para criar uma versão que fosse totalmente funcional através do navegador (a versão original apenas permite a visualização dos dados e a edição deve ser realizada por um editor de texto)." Ricardo Nishimura

Uso

 

Descompacte o arquivo em um diretório e abra o arquivo “mymoneylog.html” pelo seu navegador.
Para atualizar uma versão, apenas descompacte sobre a versão anterior, como não existe o arquivo de dados “data.html” na instalação, não há perigo de sobrescrever seus dados. Mas lembre-se sempre de realizar um backup.
Se não houver um arquivo anterior de “data.html” no diretório do myMoneyLog, os dados de contas e categorias serão inicializados com valores padrões.
Novas categorias e contas serão adicionadas a partir de um lançamento inserido. Assim como para removê-los, basta remover o(s) lançamento(s) associado(s) a ele(s).
Você também pode inserir múltiplas categorias (tags) em um único lançamento, basta separá-los com “; ” (ponto e vírgula + espaço). Exemplo: “mercado; moradia”.

 

Habilitar suporte à escrita pelo javascript

 

Para salvar seus lançamentos no arquivo “data.html” será necessário habilitar o suporte à escrita de arquivo pelo javascript.
No Internet Explorer é necessário habilitar o acesso pelo ActiveX
No Firefox pela caixa de diálogo “Segurança na internet”.
No Opera e Safari será necessário possuir o Java runtime instalado e liberar permissão para o applet “DataWriter”.

 

Dúvidas

 

Internet Explorer 7 mostra um aviso de erro ao abrir a página do myMoneyLog.
Causa: você pode estar utilizando um idioma não suportada pelo myMoneyLog (arquivo de tradução não encontrado).
Solução
: desabilite as mensagens de erros desmarcando a opção “Sempre exibir esta mensagem quando uma página contiver erros.”
Consulte também a ajuda do myMoneyLog sobre sua utilização.

Informações adicionais

 

Este projeto é Open Source e utiliza várias bibliotecas e arquivos disponíveis gratuitamente via internet, se necessitar usá-las, apenas siga suas respectivas licenças.
A licença adotada para os códigos específicos do myMoneyLog é a mesma do MoneyLog original, BSD License.
Você também pode acompanhar a evolução do projeto através do Google Code, onde está hospedado, e obter o código mais recente pelo repositório do subversion:


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