8 de fevereiro de 2010

Carta de despedida ou A última verdade ou A vingança de uma ovelha

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Como confiar em alguém cujo pensamento – se é que podemos chamar de pensamento o deste ser – seja unilateral, alguém que segue o senso comum como se fosse a mais pura e verdadeira Ciência? Esta é ELA, a dona da verdade, que um dia diz adorar o verde, no outro é filiada ao vermelho, ELA, que diz em um momento ser a protetora do proletariado e que tudo deve ser divido em partes iguais, mas, porém, contudo, todavia num outro instante “que se danem os pobres” o que é dela é dela. Sim, esta é ela. Não dá para confiar. 
Assim, ELA surge e te fisga, extrai suas entranhas encefálicas, te confunde e te cola em SUA coleção de “selos”. Torna-te parte de um quebra-cabeça, te faz sentir-se um pouquinho importante e te algema a uma sujeição desfundada.  
Só então você se percebe encarcerado e sem chance de fuga, preso numa web de algodão doce. Depois te abandona numa nau à deriva (num lago maior que o Pacífico) e com um furo no casco onde uma calmaria te faz perceber lá no horizonte a tempestade plantada por ELA. 
Em um mundo paralelo, ELA constrói um muro de Titânio e se isenta de SUA responsabilidade, culpa suas próprias presas de SUA anti-desgraça. ELA tem o dom de torcer SEU próprio exoesqueleto e proferir culpas a todos os próximos, esquecendo-se de que para não gritar de dor só precisa não vergar SEUS ossos, só isto. 
Mas aí, uma ovelha se desgarra (se desgarra por que não é ovelha, só ELA a vê como ovelha), pois esta “ovelha” sabe dos planos DELA e que também têm os seus: passar por um portal inter-dimensional, escapar do cárcere inútil e abandoná-LA, deixando-A queimando em SUAS próprias lágrimas de adoçante artificial. 
A arma da “ovelha”? Simples! A mais simples e mortal das armas: O Silêncio. Josh Billings disse uma vez que o silêncio é um dos argumentos mais difíceis de se rebater, e qualquer coisa ao contrário lembra me uma frase de Charles Chaplin, pois para ele o som aniquila a grande beleza do silêncio. E desta forma a “ovelha” fez o que Ana de Áustria lhe recomendou: Quando a voz de um inimigo acusa, o silêncio de um amigo condena. 
E esperou. E no momento oportuno provou que um dado provérbio indiano tinha razão: quando falares, cuida para que tuas palavras sejam melhores que o silêncio. As palavras DELA não foram melhores que o silêncio da “ovelha” e a vingança foi feita e um mundo foi salvo.

5 de fevereiro de 2010

Famosos?

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A serie de fotos “Isn’t” do fotógrafo Chris Buck coloca celebridades da cultura pop em cenários cotidianos. Seu trabalho é conceitual e tão brilhante que nos faz pensar sobre a vida desses famosos. O cara é muito bom, quem não sabe, pensa que são os verdadeiros.


 
Brent Mendenhall não é George W. Bush

  
Chris America não é Madonna

 
Pavel Sfera não é Bono Vox

Roby Bessent não é o Papa Bento XVI
 
 
 Tiffany Claus não é Angelina Jolie

  
 Howie Slater não é Steven Spielberg

 
 Paul Cooper não é Bill Gates
 

31 de janeiro de 2010

Imagem do mês

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O terremoto ocorrido no dia 12 de janeiro no Haiti foi o maior acontecimento do mês de janeiro (infelizmente uma tragédia de escala 7.0 graus). Assim sendo, a cena escolhida para estrear como Imagem do mês no Sala Zero é esta, do Palácio do Governo Haitiano; nada pior como a queda da sede de um Estado para mostrar sua fragilidade, neste caso, ante a Natureza.
Foto Logan Abasi/AP; Matthew Macgregor/AP

27 de janeiro de 2010

7 animais extintos e seus descendentes na atualidade

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Muitos animais foram extintos durante a vida da Terra, mas alguns deixaram seus descendentes. Nesta lista, sete animais extintos e seus respectivos parentes evoluídos.
1- Tigre-dentes-de-sabre (extinto aproximadamente 10 mil anos)
Ú
ltimo descendente: Pantera nebulosa
2- Tiranossauro Rex (extinto 65 milhões de anos)
Último descendente:Dragão de Komodo
3- Sarcosuchus (do Período Cretáceo desapareceu 110 milhões de anos atrás)
Último descendente: Crocodilo
4- Mamute (Os últimos espécimes desapareceram há 4 mil anos)
Último parente: Elefante
5- Pika sarda (extinguiu-se aproximadamente em 1800)
Último descendente: Lebre
6- Mapinguarí (são considerados extintos há 12 mil anos)
Último descendente: Preguiça
7- Quagga (em 12 de agosto de 1883 o último quagga, mantido em cativeiro morreu)
O parente mais próximo vivo: Zebra
 
Baseado em programa do canal Animal Planet.

11 de janeiro de 2010

Os quatro compromissos Toltecas para 2010

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Existiu um povo que dominou grande parte do México central entre os séculos X a XII denominados Toltecas. Com sua filosofia de fraternidade universal, pretendiam buscar o equilíbrio seguindo quatro "compromissos". Eu, sendo um louco em potencial, toda via, fugaz, pretendo seguir, causa debendi, de maneira duradoura os compromissos que faço comigo, em 2010.
Neste ano que se inicia, aproveitando a onda do politicamente ecológico, tentarei seguir a difícil arte de conviver com as pessoas fazendo uso dos quatro compromissos toltecas. Tentarei ser impecável com minhas palavras revelando meus candidatos nas Eleições gerais, sem medo de repreensão mostrando que meu voto é limpo e darei apenas a quem é igualmente transparente; na Copa do Mundo de Futebol, vou torcer não com o coração, sendo que prevejo que o campeão será o país peninsular espanhol e não o tupiniquim verde e amarelo como todos desejam. Assim a pureza de meus sentimentos estará alinhada com o que sinto.
Não levarei para o lado pessoal quando me insultarem por ignorância, nem quando jogarem lixo no meu quintal, quando deveriam deixar na frente de casa para o lixeiro levar. Coitados, pagam IPTU à toa e nem se dão conta de que 2010 é o ano internacional da Biodiversidade e que a reciclagem está em voga. Ficarei longe tanto das críticas como dos elogios para não produzirem efeitos no meu SER.
Em 2010 darei sempre o melhor de mim, independente das circunstâncias, usarei de energia limpa e renovável; em 21 de dezembro ficarei atento para ver do início ao fim o eclipse total do amor, quer dizer da Lua. Mas não me punirei se acaso não alcançar os resultados que espero.

Tentarei, em 2010, não tirar conclusões, nem sobre os 50 anos de Brasília, nem dos 40 anos da dentuça da Mônica, nem dos resultados do Censo do IBGE, nem do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) em Maceió, nem mesmo, tirarei conclusões sobre a conclusão da Estação espacial Internacional. Não farei suposição alguma, deixarei os fatos falarem por si, pois contra fatos não há argumentos.
Pois em 2010, se mais desmoronamentos ocorrer, serei bem claro para não haver dúvidas; se sobrar dinheiro e um ou dois amigos - ou desconhecidos - aceitarem, viajaremos à São Paulo para presenciarmos o último show da banda norueguesa A-HA em sua turnê de despedida que é também, despedida de uma era - olha o Pós-modernismo aqui bem rente à sua cara.
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