Chega finalmente 2010, o ano em que faremos contato. Contato de todas as formas e graus possíveis, afinal estamos no futuro. E agora, o que devemos fazer? Analisar o ano anterior e tentar fazer deste ano novo mais produtivo, mais divertido, melhor em todos os sentidos?
Não, não é bem assim, 2010 não é apenas um ano novo, 2010 é o primeiro ano de uma nova década. E tomara, seja uma década mais aristotélica e menos platônica, como foi a primeira do século 21. O que devemos analisar de fato, é a década que acabou e fazer desta nova década o que deixamos de fazer na anterior – as coisas boas, claro.
Então pensemos: será que o que semeamos no início da década que acabou tornou-se uma colheita próspera? Ou fizemos dos últimos dez anos um simples passar de tempo, presos em rotinas sazonais?
É simples saber. É só olhar nossos resultados, nos perguntar; estamos melhor hoje que há dez anos? Se a resposta for sim, é óbvio que a colheita (...). Mas por outro lado, se sua análise da década se resumir em marasmo e prejuízo, pode desistir ou repense toda a sua vida. Estudamos, trabalhamos, nos divertimos, erramos. Faremos tudo isso outra vez, e faremos mais, viajaremos mais – de carro pelas Américas, quem sabe? –, sorriremos mais – talvez estaremos presentes a um jogo da Copa, assistiremos mais filmes – faremos filmes. Quanto aos erros, como é impossível eliminá-los, diminuiremos o mais que pudermos e ponto.
Envelhecemos muito rápido, não podemos parar no tempo, Mário Quintana já dizia, “quando se vê, passaram-se 50 anos...”. Quando se vê já passou uma década, duas e talvez nem chegue a passar um século e não teremos outra oportunidade, “será tarde demais”. É preciso estarmos atentos às horas, às décadas. Razek Parker, um amigo que há muito não vejo, disse uma vez: quero experimentar tudo, ou quase.
A década que ficou para trás, foi um tempo de achar nosso lugar no mundo, de criar uma direção para o caminho que estamos seguindo desde que nascemos. Foi um período de transição humana – estamos na pós-modernidade. Esta próxima dezena de anos que se inicia será a etapa de por as coisas no lugar e rumar em direção à estabilidade, preparar a nossa vida ao equilíbrio que alguns filósofos denominam estado de harmonia, e os sociólogos costumam chamar de estabilidade.
O prólogo da heterogeneidade do tempo foi vivido e com isso sentimos por todos os lados a explosão de informações dos últimos anos. Agora o que está em voga é apenas – ainda – a introdução do que viveremos nos próximos dez anos. Agora só nos basta, viver.
É simples saber. É só olhar nossos resultados, nos perguntar; estamos melhor hoje que há dez anos? Se a resposta for sim, é óbvio que a colheita (...). Mas por outro lado, se sua análise da década se resumir em marasmo e prejuízo, pode desistir ou repense toda a sua vida. Estudamos, trabalhamos, nos divertimos, erramos. Faremos tudo isso outra vez, e faremos mais, viajaremos mais – de carro pelas Américas, quem sabe? –, sorriremos mais – talvez estaremos presentes a um jogo da Copa, assistiremos mais filmes – faremos filmes. Quanto aos erros, como é impossível eliminá-los, diminuiremos o mais que pudermos e ponto.
Envelhecemos muito rápido, não podemos parar no tempo, Mário Quintana já dizia, “quando se vê, passaram-se 50 anos...”. Quando se vê já passou uma década, duas e talvez nem chegue a passar um século e não teremos outra oportunidade, “será tarde demais”. É preciso estarmos atentos às horas, às décadas. Razek Parker, um amigo que há muito não vejo, disse uma vez: quero experimentar tudo, ou quase.
A década que ficou para trás, foi um tempo de achar nosso lugar no mundo, de criar uma direção para o caminho que estamos seguindo desde que nascemos. Foi um período de transição humana – estamos na pós-modernidade. Esta próxima dezena de anos que se inicia será a etapa de por as coisas no lugar e rumar em direção à estabilidade, preparar a nossa vida ao equilíbrio que alguns filósofos denominam estado de harmonia, e os sociólogos costumam chamar de estabilidade.
O prólogo da heterogeneidade do tempo foi vivido e com isso sentimos por todos os lados a explosão de informações dos últimos anos. Agora o que está em voga é apenas – ainda – a introdução do que viveremos nos próximos dez anos. Agora só nos basta, viver.
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