8 de janeiro de 2010

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Rotinas da vida (I)
Ana casou e teve um filho, seu marido morreu, sua vida miserável era "insustentável". Quando seu filho saiu de casa ela foi morar com a avó.

Rotinas da vida (II)
Um dia passei por ela, nossos olhos se cruzaram; nascia assim, tão venial, o amor. "Tempo". Hoje, evitamos nos cruzar; o ódio reluta morrer.


Evolução
Um dia me vi dando explicações sem precisar dar explicações. Inferioridade. Hoje recebi explicações, não precisando ser explicado. Inversão.


Filosofia do Tempo
Hoje conversando comigo descobri como morrerei: longe de todos e do tempo. Morrerei como nasci, sozinho num lugar estranho cheio de pessoas.


Filosofia do Tempo (II)
O velho sabia que ia morrer, torcia que antes das 9 e do fim efeito do analgésico. Ele queria sem dor terminar de ler seu o livro preferido.


Viver a vida
Chuva sempre é bem vinda numa cidade empoeirada como a minha. Que venha o alagamento e os telhados levados pelo vento aos quintais vizinhos.


Luta constante
Preciso escapar destas correntes de titânio que predem minha alma neste efêmero pedaço de mundo ou meu espirito se congelará até o infinito.


Rotinas da vida (III)
Pareço estar febril, sinto-me tonto, o corpo está todo doido: Acho que estou doente de verdade depois de uns 7 anos! Tomara não ser fatal...


Paradoxal
Na volta para casa lembrou que tinha esquecido onde morava e de onde vinha. Mal sabia que era apenas um personagem inacabado...

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