11 de abril de 2010

10 melhores bandas Punk de todos os tempos e mais um pouco sobre o movimento Punk

52 opiniões
O Punk veio ao mundo na Inglaterra na década de 70, apesar de ter algumas bandas que faziam algo parecido nos anos 60, mas digamos que foi "formalizado" nos anos 70 e também conta com raízes nos Estados Unidos. Sua simplicidade era tanta que seus acordes não passavam de três ou quatro notas e um som caracterizado pela rapidez e agressividade tanto aos ouvidos quanto as ideias.

O Antagônico Punk

Se me permitem fazer uma analogia, acho que o Punk está para o mundo real assim como o Metal está para o mundo etéreo. Daí dá para ter uma ideia do porquê de metaleiros e punks trocaram tantas alfinetadas.
Enquanto o Heavy Metal da época contava com popstars de peso tipo Led Zeppelin, Black Sabbath, Pink Floyd e mais alguns, que tinham suas músicas com arranjos muito bem trabalhados e letras introspectivas ou sem relação com a realidade, por vezes se tratar do individualismo, sentimentos, fantástico ou fábulas, sem dizer que o show não tem o mesmo tipo de contato com o público em relação ao Punk. O Punk veio com um grito dos que não viam um futuro, garotos pobres, desempregados ou alguém revoltado com o sistema. Sua música tange a assuntos sobre as condições enfrentados pelos seus adeptos, críticas a educação, política desemprego, falta de perspectiva daí vem toda a agressividade do Punk e algumas de suas características ideias anarquistas, niilistas e revolucionárias.

O CBGB, casa Punk!?

O CBGB ou CBGB & OMFUG (Country, Bluegrass, and Blues and Other Music For Uplifting Gormandizers) localizado no bairro de Manhattan, em Nova Yorque, nada mais era que uma casa noturna onde bandas novas se apresentavam, foi considerado o berço da música punk. Foi ali que muitas bandas se apresentavam e as portas de gravadoras se abriam.
O que era para ser um patrimônio do mundo da música, não existe mais. O CBGB fechou e atualmente é uma loja de roupas.

O Mercado Punk

Com toda essa revolução musical acontecendo é claro que a industria da música não ficaria parada vendo toda a criatividade dos garotos do subúrbio sem lucrar com isso, foi então que uma certa banda afrontou a monarquia inglesa, surgia Sex Pistols, uma banda criada pera a moda do momento e que contou com um dos personagens mais conhecidos do mundo Punk, Sid Vcious (John Simon Ritchie-Beverly) que todos sabem teve um fim trágico com sua namorada Nancy, uma drogada que tentava a vida como prostituta.
Bandas como Television, Richard Hell, Johnny Thunders & The Heartbreakers, The Ramones, Blondie, Elvis Costello, The Dead Boys e The Misfits que passaram pelo CBGB ganhavam fama pelo mundo.
Sugiram os fanzines punks como a Sniffing Glue (Cheirando Cola) e o lema DIY (Do It Yourself - Faça Você Mesmo) como uma resposta ao que acontecia com o Punk sendo comercializado e fugindo a sua própria origem e sendo ofuscadas pelos hits da discoteca que surgia. O filme "Os Embalos de Sábado a Noite" foi tido com um marco da queda Punk. Destaque para a banda CRASS em relação ao lema DIY e mostou um Punk politizado e anarquista e foi tomado como um perigo pelo governo inglês.

O Novo Punk

Nos anos 80 surgiu o Hardcore, uma vertente do Punk. Veio como uma resposta ao grito "Punk´s not dead!" (Punk não está morto!) do final de 78. Contava com bandas ainda mais politizadas. Vale ressaltar um episódio da época com a banda The Exploited, de atitudes fascistas onde o vocalista Wattie dizia que "odiava negros, filipinos, latinos e marroquinos". Em um show na fronteira com o México e com abertura da banda mexicana Solucción Mortal, que foi visitá-los no camarim. O Exploited espancou o vocalista e outro integrante e os obrigaram a comer merda no banheiro. Contudo, a reação real punk surgiu! Durante o show, os punks latinos subiram ao palco, destruíram a aparelhagem, espancaram o Exploited e o seu empresário. Gritavam: "el fascismo no passará!". 
Nos USA, Dead Kennedys foi uma das bandas que mais marcaram época. Com letras críticas e ácidas ao governo, à polícia e a forma americana de viver e explorar, levou um processo judicial por causa de uma capa de disco. Além disso, criaram um "hino" chamado "Nazi Punks, fuck off!", uma música contra o Exploited, seus inimigos declarados. Depois do término da DK, o vocal Jello Biafra montou o selo Alternative Tentacles, fez uns discos de poesias e discursos antifascistas gravados em palestras nas universidades para arrecadar fundos pro processo. Ainda montou a banda LARD.
Nos anos 90 o Hardcore foi alvo da industria musical que visava mais lucros com o gênero. No Brasil muitas bandas Punks apareceram em cena. Não cito nomes das bandas brasileiras, pois as mais conhecidas por aqui são justamente aquelas que caíram no gosto popular pela manipulação da industria musical e mídias de alienação, uma coisa que foge totalmente a premissa Punk.
Vale dar espaço ao movimento anarcopunk, que surgiu para incentivar mais o movimento Punk. Preocupados com a conscientização, contra a homofobia (discriminação homossexual), xenofobia (discriminação a outros lugares, regiões, países), o armamento militar e policial, à violência urbana, a alienação da TV e da mídia, o racismo, a política profissional, a educação alienante, o capitalismo e a fama.

Fonte: Grito Punk

As 10 Melhores Bandas Punks de Todos os Tempos

10 - The Damned














9 - The Misfits















 
8 - The Adicts
















7 - CRASS














Site Oficial - Não tem

6 - L7






















5 - Dead Kennedys
















4 - Iggy Pop





















3 - The Clash 

















2 - Sex Pistols























1 - Ramones















Site Oficial - Não tem. 

Sei que faltou muitas bandas nessa lista. E sinceramente, ao terminá-la penso, não importa em nada isso, Punk é movimento.




À Punk mais adorável, Fernanda Pedraza Martins.





10 de abril de 2010

10 melhores filmes de viagem no tempo [de todos os tempos]

9 opiniões

Uma das maiores vontades de qualquer pessoa é viajar no tempo, principalmente quando somos crianças. Pensando nisso, criei este post com 10 ótimas produções sobre viagem no tempo que o Cinema nos legou.

Por Antonio César

 

10 – Bill & Ted – Uma Aventura Fantástica (Bill & Ted's Excellent Adventure) 1989

Keanu Reeves no seu tempo de filmes adolescentes, fez esta ótima comédia onde dois adolescentes que pensam apenas em rock e quase ao ponto de serem reprovados na aula de história conhcem Rufus que os faz viajar no tempo e conhecer pessoalmente personagens históricos como Napoleão, Joana D'Arc, Abraham Lincoln, Freud e Gengis Khan. Teve uma continuação em 1991, Bill & Ted - Dois Loucos no Tempo.

 

9 – A Máquina do Tempo (The Time Machine) 2002

Uma das características do cinema fantástico atual é produzir remakes de antigos clássicos do passado. Neste, baseado em livro de H.G. Wells Alexander Hartlegen (Guy Pearce) é um cientista que acredita que seja possível viajar no tempo. Após sua namorada Emma (Sienna Guillory) ser assassinada, ele decide então passar da teoria à prática e consegue construir uma máquina do tempo.

 

8 – Projeto Filadélfia (The Philadelphia Experiment) 1984

Clássico da ficção científica, foi dirigido por Stewart Raffill e baseado em livro de Charles Berlitz e William L. Moore. Ótimo filme embasado relatos de militares e seus familiares que fizeram parte do projeto que em 1943 tinha a intenção de deixar um navio invisível ao radar, contudo eles conseguiram algo mais: a formação de um campo eletromagnético leva dois tripulantes a viajar no tempo indo parar no deserto de Nevada, em 1984.

 

7 – Uma Noite Alucinante 3 (Army of Darkness) 1993

O diretor de Homem-Aranha, Sam Raime em seu tempo menos lucrativo, porém ainda tão tenso. Na terceira parte da trilogia A morte do Demônio, Ash (Bruce Campbell) é transportado para o período medieval sendo condenado à morte, além enfrentar demônios e mortos-vivos que o seguem desde o primeiro filme.

 

6 – O Voo do Navegador (Flight of the Navigator) 1986

Neste filme de 1986 um garoto ao ser sequestrado por alienígenas perfazendo uma viagem intergaláctica em uma nave espacial volta para casa seis anos depois sem ter envelhecido um só dia, causando estranheza a todos.

 

5 – Star Trek (Star Trek) 2009

James Tiberius Kirk (Chris Pine), adolescente e rebelde sempre em busca de emoções, torna-se o líder de uma causa ao lado de Spock (Zachary Quinto), um vulcano metade humano. O filme conta como entraram na Frota Estelar tornando-se tripulantes da mais avançada nave já criada, a U.S.S. Enterprise. Este filme não deve nada aos clássicos. Ponto alto, o encontro do Spock do velho  (Leonard Nimoy) com o Spock jovem.

 

4 – Efeito Borboleta (The Butterfly Effect) 2004

Evan (Ashton Kutcher) luta para esquecer fatos de sua infância. Por isso ele resolve realizar uma regressão onde volta também fisicamente ao seu corpo de criança, tendo condições de alterar seu próprio passado. Porém ao tentar consertar seus antigos problemas ele termina por criar novos, já que toda mudança que realiza gera consequências em seu futuro.

 

3 – Os 12 Macacos (12 Monkeys) 1995

Dirigido por Terry Gilliam, 12 Macacos é um filme original e mostra um condenado (Bruce Willis) voltar 39 anos no tempo no ano de 1996 e encontra o possível causador (Brad Pitt) da catástrofe que dizimou a maior parte da população mundial – um vírus mortal. Mas descobre que ele pode ser a chave que resolveria todo este mal.

 

2 – O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final  (Terminator 2: Judgment Day) 1991 

De todos os Terminators este é o melhor e ainda é o melhor filme de James Cameron também. Edward Furlong faz o garoto que privado da companhia da mãe (Linda Hamilton), considerada louca quando falou de um exterminador vindo do futuro é ajudado por um andróide (Arnold Schwarzenegger) a se proteger do modelo T-1000 (Robert Patrick), que feito de "metal líquido", não podendo sofrer nenhum dano permanente, além de poder assumir a forma que desejar que também veio para o passado com a missão de dar fim ao menino.

 

1 – De Volta para o Futuro (Back to the Future) 1985 

Michael J. Fox e Christopher Lloyd fazem a “química” perfeita nesta excelente produção que Robert Zemicks dirige com produção de Steven Spielberg. Marty McFly acidentalmente volta trinta anos no tempo e se vê obrigado a fazer seus pais se apaixonarem para evitar um paradoxo no tempo e consequentemente sua inexistência. Nota: tem duas continuações de qualidade formando uma das melhores trilogias da história do Cinema.

8 de abril de 2010

10 pinturas mais caras de todos os tempos

3 opiniões
Milhões de centenas de dólares são gastos anualmente pela busca das mais caras obras-de-arte. Segue abaixo uma lista das DEZ Mais Caras Pinturas de todos os tempos e uma explanação sobre o que as torna tão especial e as faz valer um preço exorbitante.


10. Irises por Vincent Van Gogh ($ 53.900.000)
Vincent van Gogh pintou este em Saint-Paul-de-Mausole em Saint-Rémy-de-Provence, França, em 1889, apenas um ano antes de sua morte. Em 1987, tornou-se o quadro mais caro até aquela data. Ela foi vendida por $ 54.000.000 para Alan Bond e depois revendidos para o Museu Getty.

9. Femme aux Bras Croisés por Pablo Picasso (U$ 55.000.000)
Esta obra, pintada em 1901, fazia parte do famoso Blue Period de Picasso, um tempo sombrio e triste na vida do artista. Os lindos e variados tons de azul são típicos. A pintura retrata uma mulher com os braços cruzados olhando para o infinito.

Femme aux Bras Croisés foi vendida por U$ 55.000.000 em 8 de novembro de 2000, no Rockefeller Christie's em Nova York.

8. Rideau, Cruchon et Compotier por Paul Cézanne (U$ 60.500.000)
Esta pintura de Paul Cézanne, pintado entre 1893-1894, foi vendido por US $ 60.500.000 em Nova York na Sotheby's em 10 de maio de 1999 com "A Whitney". Whitney, nascido em uma das famílias mais ricas da América, era um capitalista que se arriscava, editor, produtor  de espetáculos na Broadway e de cinema em Hollywood, e um filantropo.

7. Portrait de l'Artiste sans Barbe por Vincent van Gogh (U$ 71.500.000)
Portrait de l'artiste sans barbe ("Auto-retrato sem barba") é um dos muitos auto-retratos do pintor holandês Vincent van Gogh. Ele pintou este em Saint-Rémy-de-Provence, França, em setembro de 1889. É uma pintura a óleo sobre tela e mede 40 cm x 31 cm (16 "x 13").

Esta é uma pintura rara, pois seus outros auto-retratos mostram-no com barba. O auto-retrato se tornou um dos quadros mais caros de todos os tempos quando foi vendido por US $ 71.5 milhões em 1998, em Nova York.

6. Massacre dos Inocentes, Peter Paul Rubens (U$ 76.700.000)
Esta pintura de Peter Paul Rubens, foi feita em 1611, é a única pintura nesta lista que não foi pintada no século 19 ou 20. Foi vendida para Kenneth Thomson, 2º Barão Thomson of Fleet por US $ 76.700.000 em um leilão da Sotheby's em 2002.

5. Bal Au Moulin de la Galette por Pierre-Auguste Renoir (U$ 78.000.000)
Bal au moulin de la Galette, Montmartre foi pintado pelo artista francês Pierre-Auguste Renoir, em 1876. Em 17 de maio de 1990, foi vendido por US $ 78.000.000 na Sotheby's em Nova York para Ryoei Saito, que o comprou junto com o Retrato do Dr. Gachet (veja abaixo).

4. Retrato do Dr. Gachet por Vincent van Gogh (U$ 82.500.000)
Esta pintura do mestre expressionista holandês Vincent van Gogh, de repente tornou-se mundialmente famosa quando o empresário japonês Ryoei Saito pagou US $ 82.5 milhões por ele em leilão na Christie's, em Nova York. Saito ficou tão ligado à pintura que ele queria ser cremado com ela quando morreu. Saito morreu em 1996... Mas a pintura foi salva.

Vincent van Gogh pintou na verdade duas versões do retrato do Dr. Gachet. Você pode ver a outra versão, com um esquema de cores ligeiramente diferentes, no Musée d'Orsay, em Paris.

3. Dora Maar com Gato, de Pablo Picasso (U$ 95.200.000)
Outra surpresa enorme aconteceu em 2006, quando essa pintura quase dobrou sua estimativa imprecisa e trouxe novo recorde 95.200.000 de dólares em um leilão na Sotheby's em 3 de maio de 2006.

Pintado em 1941, o polêmico quadro de Picasso (um de seus últimos) às vezes é descrito como um retrato pouco lisonjeiro de sua amante, Dora Maar, que era um artista / fotógrafa e amante de Picasso, cujo relacionamento durou dez anos, durante os anos 1930 e 1940.

2. Garçon à la Pipe por Pablo Picasso (U$ 104.100.000)
Pintado durante o Período de Rose, Garçon à la Pipe showcases uso excepcional de Picasso de laranja alegre e palatte rosa.
A pintura óleo sobre tela, mede 100 × 81.3 cm (pouco mais de 39 × 32 polegadas), mostra um menino parisiense segurando um cachimbo na mão esquerda.

O preço foi recorde do leilão em 4 de maio de 2004, em Sotheby's foi uma surpresa para os compradores de arte do núcleo, pois foi pintado no estilo que normalmente não estão associados com o pioneiro artista cubista.

1. Retrato de Adele Bloch-Bauer por Gustav Klimt (U$ 135.000.000)
Este recorde de venda foi arrematado por uma ordem judicial por parte do governo austríaco para devolver a pintura ao herdeiro legítimo do artista. A disputa durou todo um ano, a pintura foi saqueada pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

Habilmente pintado em 1907 pelo mestre da Art Nouveau Gustav Klimt, a pintura foi comprada por Ronald S. Lauder, herdeiro de cosméticos, em 2006.

Fonte: Karemar

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Não deixe de ler também:
A pintura e a Arte Surrealista.

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3 de abril de 2010

10 tecnologias que se tornaram ultrapassadas

10 opiniões
Eles já foram o que havia de mais atual no mercado da tecnologia. Quem já ouviu walkman ou usou um disquete não imaginava que essas “maravilhas modernas” ficariam ultrapassadas algum dia. Relembre os itens que ficaram na história:
Por Veronica Deviá

10. Monitor de tubo 
Quem ainda não tem, já colocou na lista de futuros planos de consumo uma TV de LCD. Não só pela qualidade da imagem, mas pelo aproveitamento de espaço, já que a tecnologia usada nestes aparelhos dispensa o ultrapassado monitor de tubo, que nasceu com os primeiros televisores - e também computadores. Ele não pode ser considerado totalmente obsoleto, porque ainda é muito comum nas casas brasileiras, mas está sendo substituído com tanta rapidez, que já entrou em um estado de convalescença sem retorno. Com ele, vão-se brincadeiras como eriçar os pelos do braço com o campo magnético emitido pela tela da TV - efeito que não acontece na de cristal líquido.

9. Toca-disco 
Numa era em que os MP 3, 5, 10 e iPods de todos os tipos estão passando para trás os até então insuperáveis CDs, o que dizer dos antigos toca-discos? Primeiro, que as gerações mais novas sequer passaram pela experiência de colocar os “bolachões” nas pouco práticas vitrolas, cuja agulha soltava um chiado característico ao tocar o LP e o ouvinte tinha de prestar atenção nas linhas divisórias para acertar a faixa da música desejada. Hoje, limitam-se a ser artigos de colecionadores e objetos de nostalgia dos saudosos anos 80 e 90 - quando um aparelho de som para ser bom mesmo deveria ter o toca-discos acoplado.

8. Secretária eletrônica 
Antes dos celulares se tornarem item obrigatório de 99% da população mundial, ficava a cargo da secretária eletrônica ou do vizinho “anotador de recados” a função de avisar que alguém havia ligado. A secretária, claro, dispensava favores e estava disponível todo o tempo - ou até encher a fita cassete. A mensagem padrão “Deixe seu recado após o sinal” ainda hoje é reproduzida nas caixas postais da maioria dos telefones móveis. Quem ainda conta com esse tipo de tecnologia nos telefones de casa usa modelos digitais, semelhantes às dos celulares.

7. Fax 
Quando só se podia contar com os correios para enviar qualquer correspondência e era necessário esperar dias e até semanas para receber um retorno, o fax surgiu como uma grande inovação. Afinal, bastava fazer uma ligação normal para que a pessoa do outro lado da linha recebesse uma cópia da sua mensagem imediatamente. Com a chegada da internet, porém, o aparelho só vem perdendo espaço, já que ligar, pedir o sinal de fax e inserir folha por folha da mensagem que deseja passar chega a ser uma eternidade se comparado à velocidade - e à segurança - proporcionada pelos e-mails.

6. Walkman 
O walkman permitiu que o prazer de ouvir seu som preferido extrapolasse as paredes de casa. É o precursor dos “MP todos” e, quando foi apresentado ao mundo há mais de 30 anos, a sensação de ouvir sua música com fones de ouvido em qualquer lugar superava o contratempo de ter que voltar a fita cassete - no próprio aparelho ou com uma clássica caneta - caso quisesse um replay da música. O coordenador do grupo japonês que criou o aparelho apostava na venda inicial de 100.000 unidades. Não chegou nem perto na previsão: cerca de 1,5 milhão walkmans foram comercializados.

5. Pager
Também chamados de bipes - em referência óbvia ao som que emitiam ao receber uma mensagem -, esses aparelhos portáteis fizeram as vezes de “secretária eletrônica ambulante” antes da chegada dos celulares. Era a maneira mais eficaz de enviar um recado urgente, que a pessoa retornava assim que encontrasse algum telefone disponível. Mas, para quem enviava a mensagem, a eficiência não era tanta, já que era preciso entrar em contato com uma central telefônica, que recebia e encaminhava o texto ao destinatário.

4. Máquinas Polaroid
No tempo em que, para conferir como havia ficado uma foto, a única saída era levar o filme a um laboratório fotográfico e esperar a revelação - que levava, no mínimo, 24 horas -, as máquinas Polaroid chegaram com a “mágica” da instantaneidade. Afinal, além de não precisar completar um filme todo - de 12, 24 ou 36 poses - para revelar as fotos, você ainda contava com a sensação de ver o papel branco ganhar formas e cores (um pouco opacas, é verdade). A câmera maior e mais pesada nem era motivo de incômodo diante de tamanha novidade, superada pelas máquinas digitais que levaram a fabricante da Polaroid à falência em 2008.

3. Videocassete
O videocassete levou pela primeira vez o cinema para a casa de todos. Qualquer filme estava à disposição em uma das muitas locadoras de vídeo que se proliferaram pelos bairros das grandes e pequenas cidades - onde era de bom tom devolver a fita rebobinada. Nas VHS ainda era possível gravar programas da TV para assistir e reassistir quantas vezes desse vontade. Também eram em volta do videocassete que as famílias se reuniam para assistir a algum evento gravado pelo parente que tinha uma filmadora. Hoje em dia, a missão dessas pessoas é encontrar um dos muitos profissionais que surgiram oferecendo passar essas lembranças para um - bem mais seguro - DVD.
2. Disquete
Pen drive? Isso não era nem uma miragem quando as pessoas começaram a sentir necessidade de armazenar as acumuladas informações em seus computadores para dar espaço a outros milhares de dados que estavam esperando sua vez para serem registrados. Só restava o disquete - um disco magnético com capacidade de míseros megabytes - o que, para a época, era uma imensidão de memória. Frágeis, tinham uma vida útil não muito longa: aproximadamente cinco anos, tempo que a fita magnética sobrevivia.

1. Máquina de escrever
Ter um curso de datilografia era um diferencial e pré-requisito, nos anos 70 e 80, para se obter um bom emprego. Mas de prática a máquina de escrever não tinha nada. Além do peso, só permitia uma folha por vez e não era compassível com erros - se fosse algum documento importante, você teria que recomeçar a digitação desde o início. Não à toa foram patroladas pela tecnologia dos computadores e toda a rapidez e eficiência que surgiu a partir da era da informática. Hoje, não passam de peças de museus para marcar o cenário de determinada época.

Fonte: Veja.com

31 de março de 2010

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Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá em julgamento que durou 5 dias foram considerados culpados pela morte da menina Isabella Nardoni, de 5 anos, em 29 de março de 2008. Alexandre, condenado a 31 anos, 1 mês e 10 dias de prisão, e Anna a 26 anos e 8 meses. Inúmeros manifestantes acompanharam em frente ao tribunal e comemoraram o resultado neste dia 27 de março de 2010.

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