23 de novembro de 2009

Lama e poeira = falta de pavimento e mais alguma coisa

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Sabemos que todo ano a chuva cai e nossas ruas de nossos bairros ao lado do setor comercial, mais conhecido como centro viram um lamaçal. E os bairros um pouco mais distantes então? Deve ser um verdadeiro rally para seus moradores percorrer de suas casas até seus trabalhos ou qualquer lugar que precisem ir. Livramo-nos da poeira que deixa nossas roupas amareleças, e torcemos para não sermos lavados pela água de uma poça bem localizada no canto de uma rua.

Assim como a música do Pato Fu, em época de “seca” às vezes lembramos que a água um dia vai cair, e aqui vai virar um lamão. Até parece que visitaram nossa cidade antes de fazerem esta música. Enquanto isso, vez ou outra, no setor comercial vê-se asfalto ser jogado em cima de asfalto onde não tem tanta necessidade. Como será que certas políticas são eleitas em preferência a outras mais urgentes? Qual será o método, a avaliação, os quesitos para escolherem tão mal como fazer seus trabalhos públicos?

Não dá para dizer que somos civilizados ao ver uma das principais cidades do estado e da região, em dados momentos, ser comparada às cidades do velho oeste. Isso durante a seca. Quando começa o período de chuva, a cidade lembra mais a um rio e seus afluentes transbordando em todas as direções.

Quando vão fazer asfalto no meu bairro?, e o bairro existe desde que a cidade começou, e eu pago se for preciso. Só não quero mais atolar meu veículo ou ter de limpar a lama das visitas trazidas por seus calçados ou ver meu filho doente (doença respiratória na maioria das vezes) por causa da poeira ou ter de limpar todo dia a mesma poeira em meus móveis. Até quando?

Alguns referem à cidade como a capital da região, mas uma capital tão desestruturada, onde apenas o setor comercial é bem cuidado. Nem quero pensar na improvável divisão do estado, seria o que podemos dizer da situação da poeira e da lama: uma calamidade.

Todavia, nem tudo é mal direcionado, alguém criou um dia uma Lei que obriga os novos loteamentos a iniciarem com energia, água encanada e é claro o pavimento. Quem sabe em alguns anos (tomara não ser décadas), este texto seja apenas uma lembrança da velha cidade que ficou para trás no tempo.

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